sexta-feira, 30 de julho de 2010

A Marca do Amor.

Não sei quem é o autor desta mensagem, mas confesso que queria ser eu!!!!! Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia. Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio. A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão: Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás. O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás. Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição: Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ. A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar: - Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri: - Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade... A turma estava em silencio atenta a tudo . O menino continuou: além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida. Silêncio total em sala. -... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeira, pegavam fogo e estava muito quente... Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama. Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali, não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar: - " Minha filhinha está lá dentro!" Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha... Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Saí de entre as pessoas, sem ser notado e quando perceberam eu já tinha entrado na casa. Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito... Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto... A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada então o menino continuou: Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha me beija porque sabe que é marca de AMOR. Vários alunos choravam, sem saberem o que dizerem ou fazerem, mas o menino foi para o fundo da classe e imovelmente sentou-se. Para você que leu esta história, queria dizer que o mundo está cheio de CICATRIZ.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

MENSAGEM PARA O DIA DOS PAIS.

Certa noite, acordei chorando.
Meus olhos o buscavam com muita vontade de encontrá-lo. Quando mais que rapidamente, o senhor entrou pela porta adentro; com a respiração bastante ofegante vindo em minha direção.
Recordo-me que te abracei e de olhos ainda fechados, não sabia o que te dizer; apenas te sentia bem próximo a mim.
E minhas lágrimas cessaram com a tua presença.
Ainda me recordo das balas trazidas por ti, em suas viagens... Da chegada, sempre acompanhada de um abraço; do suor em seu rosto alegria de voltar para casa. E quando me olhavas com o ar sério para me chamar a atenção, terminavas querendo saber se tudo já estava bem.
Recordo-me também de uma única vez que te vi chorar... Foram lágrimas que hoje talvez., entenda o motivo: " excesso de amor "!
E aí o tempo passou... passou... E tu continuas aí: me observando; me esperando gritar teu nome... Sempre de prontidão...
Só que hoje pai; hoje eu cresci... Não só no tamanho, mas na idade também... Os olhos ainda são pequenos, mas meus sonhos são maiores... E mesmo sabendo, que estás aí;
E mesmo sabendo que hoje eu já sou grande, hoje eu caminhar sem teus braços a me amparar...
Quero " tropeçar " e depois " continuar"... Quero " cair " e depois " levantar "... Quero " chorar " e depois " sorrir "... Quero " perder " e depois " ganhar "... Quero " não ser " e depois " ser "... Quero " correr o mundo " e voltar ao " ponto de partida "... Quero simplesmente " errar " para depois " acertar "... Quero " brigar " para depois " amar "... Quero " sentir frio " para depois sentir " calor "... Quero me " molhar" para depois me " secar "...
Quero " olhar para você " e dizer não somente " pai "; mas poder dizer junto deste " pai ", um " pai e amigo "...
Eu cresci pai... Mas ainda te tenho tão próximo a mim, que tenho medo de que me vejas chorar e corra novamente ao meu encontro... Que faças por mim o que sempre fizestes, sem me deixar "tropeçar; cair; chorar; perder; não ser; correr o mundo; errar; brigar; sentir frio; molhar; olhar para você " ...
Por isso pai; também depois de "grande", só me vistes chorar como você, uma única vez... E ainda, depois de ter passado a infância, a adolescência e a fase adulta que me encontro; talvez ainda tenha que esperar a velhice, para ter coragem de dizer que " te amo"...
E aí pai, estaremos ambos bem velhinhos e choraremos juntos; talvez lamentando o tempo que passou e que não tivemos coragem de nos dizer verbalmente que nos amávamos... Porque apenas demonstramos, através de atos (creio que você, mais do que eu), que nos amamos...
E sem tua fantasia de Super Homem, protetor de teus filhos; choraremos de emoção e nos abraçaremos dizendo : " Te amo " ! Obrigado meu Pai... E desculpe-me por me achar " grande " para não te preocupares mais comigo...

EDUCANDO SEU FILHO

Nós nunca podemos saber o que uma criança será quando ela crescer.
Uma coisa é certa:
Todos os que são pequeninos, esperam de nós seus pais, sua família, de nós que somos adultos que,
Nós os amemos acima de tudo.
Que nós os protejamos.
Que sejamos gentis e que lhes ofertemos um mundo de oportunidades.
Mas que saibamos sempre conduzi-los, pelos caminhos certos.
E o amor é caminho correto para todos os pais.
Talvez se hoje Jesus fosse uma criança, e vivesse no meio de muitas outras crianças, nós não perceberíamos quem ele era.
Por isso pais, mães.
Por isso, a todos os que tem filhos, ou cuidam de alguma criança, a todos que vêem crianças nas ruas.
Amem seus filhos, e amem os filhos dos outros como se fosse seu próprio filho.
Seja ele uma criança normal.
Não importa a sua raça.
Ame-o sendo uma criança, portador de necessidades especiais.
E ele os sendo aprenda a amar ainda com mais força.
Pois eles lhe serão eternamente dependentes.
Ame-os sendo os seus filhos ou não.... apenas ame-os
Converse com seu filho. E mostre a ele o valor da família.
Mostre a ele que todos somos iguais perante Deus.
Ensine-o a amar e a transmitir amor.
Ensine-o a sorrir e a ser verdadeiro, a ser caridoso.
Lembre que seu filho é também filho de Deus
Mostre a ele o mundo.
Mas ensine-o a construir o seu próprio universo.
E sempre esteja ali para ajudá-lo.
Mostre ao seu filho a vida.
Ensine-o a viver, e o deixe viver a sua própria vida.
Ensine-o a rezar.
E sempre escute as orações que ele fizer.
Cumpra seu papel de pai, de mãe.
Ao seu filho, e ao filho dos outros como sendo seu.
E se algum dia tiver alguma duvida.
Lembra da mãe de todos, Maria e aja como ela agiu.
E lembre de Deus, nosso pai e saberá como conduzir seu filho.
Pois ele sempre agiu e age com amor.....

quinta-feira, 22 de julho de 2010

AGOSTO, O MÊS VOCACIONAL

O mês de agosto, é caracterizado como o mês vocacional, foi instituído pela CNBB na sua Assembléia Geral de 1981. É uma experiência que vem dando bons resultados em todo o país. De maneira diferenciada, podemos afirmar que todas as nossas comunidades o celebram.

b) OBJETIVOS:
O mês vocacional tem objetivos gerais e operacionais bem definidos, quais sejam:

- criar consciência vocacional;

- despertar todos os cristãos para suas responsabilidades na Igreja, assumidas no Batismo;

- envolver todas as pastorais para a importância da Pastoral Vocacional na Pastoral Orgânica da Igreja Local;

- enfatizar que todos os membros da Igreja, sem exceção, têm a graça e a responsabilidade do cuidado pelas vocações;

- privilegiar um tempo na Igreja para uma pregação direta sobre o mistério da vocação na Igreja, sobre o valor do sacerdócio ministerial, e sobre a sua urgente necessidade para o Povo de Deus;

- para responder eclesialmente ao mandato do Senhor: "De fato a colheita e grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam ao dono da plantação que mande mais trabalhadores para fazer a colheita" (Mt 9,37-38).

c) OPERACIONALIDADE:
Dá-se um destaque especial aos domingos:

1º Domingo, ou 1ºsemana: motivado pela festa de São João Maria Vianney, o Cura d'Ars, dia do padre;

2º Domingo, ou 2º semana: celebra-se, no país, o dia dos pais: destaque à vocação familiar, chamados a ser pai, mãe, gerar a vida;

3º Domingo, ou 3º semana: comemora-se o dia dos religiosos: destaque à vida consagrada, irmãos, irmãs, clero religioso;

4º Domingo, ou 4º semana: (quando há só 4 domingos): é o dia do catequista: destaca-se a relação da vocação com a missão de anunciar a Palavra de Deus, formar o povo de sacerdotes. Quando há o quinto domingo, o dia do catequista passa para o quinto domingo pois o dia do catequista é sempre o último domingo do mês de agosto;

5º Domingo, ou 5º semana: (quando há 5 domingos): é o dia dos ministérios leigos. Destaca-se a disponibilidade para o serviço à comunidade, ao Povo de Deus; Quando há o quinto domingo, o dia do catequista passa para o 5º domingo pois o dia do catequista é sempre o último domingo do mês de agosto.

d) ESPAÇOS DE CELEBRAÇÃO:
O mês de agosto, mês vocacional, tem alguns momentos privilegiados nas comunidades.

a) prepara-se o ambiente com cartazes destacando o tema próprio do mês; cantos especiais, comentários das celebrações eucarísticas e celebrações da Palavra;

b) faz-se uma série de representações teatrais ou jograis com textos bíblicos ou outros relativos ao tema;

c) distribui-se, no final das celebrações, uma mensagem própria para o dia e que sirva para ser refletido em família;

d) preparam-se, junto com vocacionados, a homilia e pregações enfocando o tema vocacional;

e) convidam-se os seminaristas para a animação das celebrações, articulando a caminhada do seminário com as comunidades.

* Catequese:
a) durante todo o mês, os (as) catequistas destacam as vocações de homens e mulheres da Bíblia;

b) nas escolas de formação de catequistas, ministram-se aulas sobre a história do povo de Deus e suas lideranças;

c) promovem-se cursos de cartazes, poesias e canções com temas vocacionais;

d) fazem-se entrevistas com vocacionados e pessoas de vida consagrada (padre, religioso (a), irmão, líderes de comunidades.

* Grupo de Jovens:
a) preparam-se as reuniões sobre as vocações, com destaque para as de vida consagrada;

b) preparam-se manhãs, tardes ou fins de semana de retiro;

c) promove-se festivais, gincanas e encontros vocacionais;

d) preparam-se, com os jovens, celebrações especiais.

* Grupos de Reflexão em família:
a) reúnem-se as famílias da rua ou do quarteirão para rezar e refletir sobre as vocações;

b) despertam-se as famílias para a responsabilidade de apresentarem a seus filhos o caminho da vida consagrada como uma maneira de servir a Deus e aos irmãos;

c) fazem-se convites diretos aos jovens para serem padres, religiosos (as):
- cada domingo, apresentam-se os seus vocacionados, relacionados ao seu dia;
- promove-se encontros, dias de oração, vigílias;
- promove-se coleta especial para a manutenção do seminário.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

PORQUE DEUS NÃO ME ATENDE.

Um homem, tomado de raiva, certa vez exclamou no meio dos amigos: que não entendia porque todos sempre falavam, que Deus os ajudaria.
Sendo que ele sempre pedia a Deus, e Deus nunca lhe atendia.
Que pedir a Deus era loucura.
E que também não entendia porque para alguns, Deus realiza os pedidos, mas para outras não.
Um dos seus amigos que estava ao seu lado contou uma história.
Uma vez havia um pai, que dava tudo a seu filho.
Mas ele advertiu uma vez ao filho, que eles iriam sair, e iriam a um lugar muito bonito.
Mas o pai precisava que o filho, não sujasse a roupa que ele lhe havia dado.
Por fim como demorou, para saírem o filho acabou indo brincar, e esqueceu do pedido do pai.
Acabou sujando a sua roupa toda.
O filho ate tinha se lembrado da advertência do pai, mas estava brincando era o que importava.
Em um local o filho um pipoqueiro, e como queria comer pipocas, se lembrou do pai, e foi correndo para casa pedir dinheiro.
O pai vendo o estado do filho, negou ao dinheiro para as pipocas.
Mas mesmo assim trocou a roupa do filho. E o disse: agora fique aqui e espere um pouco, vamos sair, e no caminho eu te compro as pipocas.
Mas o filho se esqueceu do pedido do pai.
E foi para a rua brincar novamente.
Acabou sujando toda a sua roupa mais uma vez.
Então escutou o carro de sorvetes, e lá foi ele para a casa novamente pedir dinheiro ao pai.
O filho chegou gritando desesperado para o pai, pois ele queira muito tomar um sorvete.
O pai vendo o filho novamente sujo e por o Ter desrespeitado mais uma vez disse:
Olhe para você mesmo.
E veja se esta em condições de me pedir alguma coisa.......

E o amigo concluiu a historia assim: para você pedir algo a Deus, você tem que pedir com necessidade, saber pedir, e acima de tudo merecer.
Ajuda-te que o céu te ajudara.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A CARTA

Quando cheguei em minha casa havia uma carta embaixo da minha porta. Eu a peguei curioso para ver quem havia me mandado. Mas ela não me informava quem a havia mandado. Apenas dizia, esta carta é para meu amado filho. E ela dizia assim: Oi meu filho. Hoje pela manha, quando você acordou, eu pensei que você viesse falar comigo. Me dizer: Bom dia! Ou talvez me agradecer pela sua noite de sono. Mas eu notei que você corria de um lado para outro, pois havia perdido o seu horário para levantar. Você se arrumava com pressa, e eu estava ali quieto apenas te observando. E esperando pela sua saudação. Mas você saiu correndo, e passou por mim. Você se lembra, quando chegou no ponto de ônibus, você tinha esquecido o dinheiro na sua casa, mas eu tomei a providencia, e mandei um outro filho meu seu irmão, estar ali para te emprestar o dinheiro do transporte. Pensei comigo, agora ele vai me agradecer. Mas você tinha tantos assuntos, e se preocupou tanto em reclamar de sua falta de atenção, que nem lembrou de lembrar de mim. Quando você chegou no emprego você se sentou e não acreditou, pois ainda tinha alguns minutos para começar o seu expediente. Você não entendeu, pois tinha saído atrasado de casa. Mas, você sabia que fui eu quem tinha feito isto para você? Pois eu que queria que você se lembrasse de mim, e como você estava muito ocupado, eu resolvi te dar este tempo amais. Assim ,eu pensei que você lembraria de mim. Mas você lembrou de outras coisas, das suas dividas. E acabou esquecendo de me saudar novamente, apesar de eu estar ali e ter feito tudo isto, apenas porque eu queria ouvir a sua voz, seus pensamentos. Começou o seu expediente, e você realmente esteve ocupado. A manhã inteira. Chegou o seu horário de almoço e pensei que durante a sua refeição você iria se lembrar de mim. Eu reparei que um outro filho meu, seu irmão lembrou de mim, ele fez uma prece ao seu lado agradecendo por tudo, pelo pão de cada dia. Eu fiquei muito feliz, sempre faço festa quando um filho meu se lembra de mim. Mas você meu filho tão especial quanto seu irmão, apenas olhou e nada fez. Você voltou para o seu trabalho e passou a tarde inteira, e ainda assim você não tinha se lembrado de mim. Mas tudo bem o dia ainda não tinha acabado. Encerrou o seu expediente. E você muito cansado foi para casa. E eu ao seu lado. Ansioso para que você me falasse como tinha sido o seu dia, eu o tinha visto mas eu queria saber o que você tinha achado do seu dia, do dia que eu sempre preparo para você . Mas você não me falou nada. Você jantou, assistiu a televisão. Você percebeu que estava tarde, porque tinha se alongado na programação da tv. E lembrou que tinha que dormir. E eu a seu lado esperando qualquer palavra sua. Você tomou seu banho. Se deitou, eu pensei que ali naquele momento você fosse lembrar de mim. Mas não tinha sido desta vez. Eu lhe abençoei da mesma forma. E fiquei velando seu sono. Sua segurança. Tudo bem meu filho, hoje o dia foi igual ontem, mas eu sou paciente. Eu te desejo um ótimo descanse. E que um bom dia amanhã. E eu sempre estarei aqui, quando você precisar. Eu sempre estarei ao seu lado. Assinado. O seu pai que te ama muito.... Deus.....

sexta-feira, 16 de julho de 2010



NOSSA SENHORA DO CARMO




No dia 16 de julho, há 750 anos, o mais extraordinário penhor de salvação jamais dado ao homem — o Escapulário do Carmo — era entregue a São Simão Stock.

Certo dia, que já vai longe, andando pelas ruas de Roma, encontraram-se três insignes homens de Deus. Um era Frei Domingos de Gusmão, que recrutava membros para a Ordem que fundara, a dos Pregadores, mais tarde conhecida como dos “dominicanos”. Outro era o Irmão Francisco de Assis, o Poverello, que havia pouco reunira alguns homens para servir ao que chamava a Dama Pobreza. O terceiro, Frei Ângelo, tinha vindo de longe, do Monte Carmelo, na Palestina, chamado a Roma como grande pregador que era.
Os três, iluminados pelo Divino Espírito Santo, reconheceram-se mutuamente, e no decurso da conversa fizeram muitas profecias. Santo Ângelo, por exemplo, predisse os estigmas que seriam concedidos por Deus a São Francisco. E São Domingos profetizou: “Um dia, Irmão Ângelo, a Santíssima Virgem dará à tua Ordem do Carmo uma devoção que será conhecida pelo nome de Escapulário Castanho, e dará à minha Ordem dos Pregadores uma devoção que se chamará Rosário. E um dia Ela salvará o mundo por meio do Rosário e do Escapulário”.
No lugar desse encontro construiu-se uma capela, que existe até hoje em Roma1.
Em sua edição de maio último, Catolicismo já tratou extensamente da importância e dos benefícios do santo Rosário, tão insistentemente recomendado por Nossa Senhora em Fátima para a salvação do nosso mundo afundado no pecado. O tema do Escapulário foi também largamente exposto em nossa edição de fevereiro de 1999 — Escapulário do Carmo: tábua de salvação oferecida por Maria Santíssima. Porém, em virtude da grande data que agora comemoramos, e da suma importância do Escapulário, relembraremos alguns pontos básicos desse precioso e maternal dom da Virgem Santíssima, concedido à humanidade.

Mãe e esplendor do Carmelo
Foi no celebrado Monte Carmelo, no litoral palestino, que o Profeta de fogo, Santo Elias, viu a nuvenzinha que, num período de grande seca, prenunciava a chuva redentora que cairia sobre a terra ressequida. Por uma intuição sobrenatural, soube que essa simples nuvem, com forma de uma pegada humana, simbolizava aquela mulher bendita, predita depois pelo Profeta Isaías (“Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho”), que seria a Mãe do Redentor. Do seu seio virginal sairia Aquele que, lavando com seu sangue a terra ressequida pelo pecado, abriria aos homens a vida da graça.
Dos seguidores de Elias e seus continuadores, de acordo com a tradição, nasceu a Ordem do Carmo, da qual Maria Santíssima é a Mãe e esplendor, segundo as palavras também de Isaías “A glória do Líbano lhe será dada, o esplendor do Carmelo e de Saron” (Is 35, 2).
Da Palestina, os eremitas do Monte Carmelo passaram para a Europa, radicando-se em vários países, entre eles a Inglaterra, onde vivia São Simão Stock.

São Simão Stock: nobre e Santo Simão nasceu no ano de 1165 no castelo de Harford, no condado de Kent, Inglaterra, em atenção às preces de seus piedosos pais, que uniam a mais alta nobreza à virtude. Alguns escritores julgam mesmo que tinham parentesco com a família real.
Sua mãe consagrou-o à Santíssima Virgem desde antes de nascer. Em reconhecimento a Ela pelo feliz parto, e para pedir sua especial proteção para o filhinho, a jovem mãe, antes de o amamentar, oferecia-o à Virgem, rezando de joelhos uma Ave-Maria. Bela atitude de uma senhora altamente nobre!
O menino aprendeu a ler com pouquíssima idade. A exemplo de seus pais, começou a rezar o Pequeno Ofício da Santíssima Virgem, e logo também o Saltério. Esse verdadeiro pequeno gênio, aos sete anos de idade iniciou o estudo das Belas Artes no Colégio de Oxford, com tanto sucesso que surpreendeu os professores. Foi também nessa época admitido à Mesa Eucarística, e consagrou sua virgindade à Santíssima Virgem.
Perseguido pela inveja do irmão mais velho, e atendendo a uma voz interior que lhe inspirava o desejo de abandonar o mundo, deixou o lar paterno aos 12 anos, encontrando refúgio numa floresta onde viveu inteiramente isolado durante 20 anos, em oração e penitência.
A Ordem Carmelitana Nossa Senhora revelou-lhe então seu desejo de que ele se juntasse a certos monges que viriam do Monte Carmelo, na Palestina, à Inglaterra, “sobretudo porque aqueles religiosos estavam consagrados de um modo especial à Mãe de Deus”. Simão saiu de sua solidão e, obedecendo também a uma ordem do Céu, estudou teologia, recebendo as sagradas ordens. Dedicou-se à pregação, até que finalmente chegaram dois frades carmelitas no ano de 1213. Ele pôde então receber o hábito da Ordem, em Aylesford.
Em 1215, tendo chegado aos ouvidos de São Brocardo, Geral latino do Carmo, a fama das virtudes de Simão, quis tê-lo como coadjutor na direção da Ordem; em 1226, nomeou-o Vigário-Geral de todas as províncias européias.
São Simão teve que enfrentar uma verdadeira tormenta contra os carmelitas na Europa, suscitada pelo demônio através de homens ditos zelosos pelas leis da Igreja, os quais queriam a todo custo suprimir a Ordem sob vários pretextos. Mas o Sumo Pontífice, mediante uma bula, declarou legítima e conforme aos decretos de Latrão a existência legal da Ordem dos Carmelitas, e a autorizou a continuar suas fundações na Europa.
São Simão participou do Capítulo Geral da Ordem na Terra Santa, em 1237. Em um novo Capítulo, em 1245, foi eleito 6° Prior-Geral dos Carmelitas.





A Grande Promessa: não irás para o fogo do inferno
Se a bula papal aplacara momentaneamente o furor dos inimigos do Carmelo, não o fizera cessar de todo. Depois de um período de calmaria, as perseguições recomeçaram com mais intensidade.
Carente de auxílio humano, São Simão recorria à Virgem Santíssima com toda a amargura de seu coração, pedindo-Lhe que fosse propícia à sua Ordem, tão provada, e que desse um sinal de sua aliança com ela.
Na manhã do dia 16 de julho de 1251, suplicava com maior empenho à Mãe do Carmelo sua proteção, recitando a bela oração por ele composta, Flos Carmeli2. Segundo ele próprio relatou ao Pe. Pedro Swayngton, seu secretário e confessor, de repente “a Virgem me apareceu em grande cortejo, e, tendo na mão o hábito da Ordem, disse-me:
“‘Recebe, diletíssimo filho, este Escapulário de tua Ordem como sinal distintivo e a marca do privilégio que eu obtive para ti e para todos os filhos do Carmelo; é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos, aliança de paz e de uma proteção sempiterna. Quem morrer revestido com ele será preservado do fogo eterno’” 3.
Essa graça especialíssima foi imediatamente difundida nos lugares onde os carmelitas estavam estabelecidos, e autenticada por muitos milagres que, ocorrendo por toda parte, fizeram calar os adversários dos Irmãos da Santíssima Virgem do Monte Carmelo.
São Simão atingiu extrema velhice e altíssima santidade, operando inúmeros milagres, tendo também obtido o dom das línguas; entregou sua alma a Deus em 16 de maio de 1265.
Privilégio Sabatino: livre do Purgatório no primeiro sábado após a morte
Além dessa graça específica da salvação eterna, ligada ao Escapulário, Nossa Senhora concedeu outra, que ficou conhecida como privilégio sabatino. No século seguinte, apareceu Ela ao Papa João XXII, a 3 de março de 1322, comunicando àqueles que usarem seu Escapulário: “Eu, sua Mãe, baixarei graciosamente ao purgatório no sábado seguinte à sua morte, e os lavarei daquelas penas e os levarei ao monte santo da vida eterna” 4. Quais são, então, as promessas específicas de Nossa Senhora?
1º. Quem morrer com o Escapulário não padecerá o fogo do inferno.
Que desejava Nossa Senhora dizer com estas palavras?— Em primeiro lugar, ao fazer a sua promessa, Maria não quer dizer que uma pessoa que morra em pecado mortal se salvará. A morte em pecado mortal e a condenação são uma e a mesma coisa. A promessa de Maria traduz-se, sem dúvida, por estas outras palavras: “Quem morrer revestido do Escapulário, não morrerá em pecado mortal”. Para tornar isto claro, a Igreja insere, muitas vezes, a palavra “piamente” na promessa: “aquele que morrer piamente não padecerá do fogo do inferno” 5.
2º. Nossa Senhora livrará do Purgatório quem portar seu Escapulário, no primeiro sábado após sua morte.
Embora freqüentemente se interprete este privilégio ao pé da letra, isto é, que a pessoa será livre do Purgatório no primeiro sábado após sua morte, “tudo que a Igreja, para explicar estas palavras, tem dito oficialmente em várias ocasiões, é que aqueles que cumprem as condições do Privilégio Sabatino serão, por intercessão de Nossa Senhora, libertos do Purgatório pouco tempo depois da morte, e especialmente no sábado” 6.
De qualquer modo, se formos fiéis em observar as palavras da Virgem Santíssima, Ela será muito mais fiel em observar as suas, como nos mostra o seguinte exemplo:
Durante umas missões, tocado pela graça divina, certo jovem deixou a má vida e recebeu o Escapulário. Tempos depois recaiu nos costumes desregrados, e de mau tornou-se pior. Mas, apesar disso, conservou o santo Escapulário.
A Virgem Santíssima, sempre Mãe, atingiu-o com grave enfermidade. Durante ela, o jovem viu-se em sonhos diante do justíssimo tribunal de Deus, que devido às suas perfídias e má vida, o condenou à eterna danação.
Em vão o infeliz alegou ao Sumo Juiz que portava o Escapulário de sua Mãe Santíssima.
— E onde estão os costumes que correspondem a esse Escapulário? — perguntou-lhe Este.
Sem saber o que responder, o desditoso voltou-se então para Nossa Senhora.
— Eu não posso desfazer o que meu Filho já fez — respondeu-lhe Ela.
— Mas, Senhora! — exclamou o jovem— Serei outro.
— Tu me prometes?
— Sim.
— Pois então vive.
Nesse momento o doente despertou, apavorado com o que vira e ouvira, fazendo votos de portar doravante mais seriamente o Escapulário de Maria. Com efeito, sarou e entrou para a Ordem dos Premonstratenses. Depois de vida edificante, entregou sua alma a Deus. Assim narram as crônicas dessa Ordem7.
O Escapulário e Fátima
Tem o Escapulário alguma relação com Fátima?
Sim. Após a última aparição de Nossa Senhora na Cova da Iria, surgiram aos olhos dos três videntes diversas cenas. Na primeira, ao lado de São José e tendo o Menino Jesus ao colo, Ela apareceu como Nossa Senhora do Rosário. Em seguida, junto a Nosso Senhor acabrunhado de dores a caminho do Calvário, surgiu como Nossa Senhora das Dores. Finalmente, gloriosa, coroada como Rainha do Céu e da Terra, a Santíssima Virgem apareceu como Nossa Senhora do Carmo, tendo o Escapulário à mão.
— Que pensa da razão por que Nossa Senhora apareceu com o Escapulário nesta última visão? — perguntaram a Lúcia em 1950.
— É que Nossa Senhora quer que todos usem o Escapulário — respondeu ela.
“E é por este motivo que o Rosário e o Escapulário, os dois sacramentais marianos mais privilegiados, mais universais, mais antigos e mais valiosos, adquirem hoje uma importância maior do que em nenhuma passada época da História”.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

CRUZ DA UNIDADE


Trata-se de uma imagem Cruz, onde tem a imagem de Maria Mãe Santíssima, recolhendo o sangue de Cristo.

O Cristo da Unidade
A vinculação entre Cristo e Maria, em Schoenstatt, está expressa na Cruz da Unidade. Segue uma breve explicação de sua origem histórica.


Histórico:

Quando os estudantes pallottinos, da primeira geração do Chile, estavam para serem ordenados sacerdotes, nasceu entre eles o desejo de presentear ao Santuário de Bellavista – lugar que viu nascer e alimentou sua vocação – um crucifixo que expressasse a imagem de Cristo sacerdote, tal como desejavam vivê-lo, a partir da Aliança de Amor com Maria e à luz da imagem original de Cristo que o Fundador lhes transmitia.

O pensamento central que quiseram expressar foi o Cristo dos vínculos.

É o Cristo que, na força do Espírito Santo está profunda e intimamente vinculado como Filho ao Pai.

É o Cristo que está profunda e intimamente vinculado a Maria, sua Mãe, constituída como colaboradora e companheira permanente em sua missão redentora entre os homens.

É o Cristo da Unidade, que une o céu e a terra; é o Cristo Bom Pastor que, refletindo o amor do Pai, une os homens a Deus e os homens entre si, fazendo-os filhos de um mesmo Pai.

Na parte de trás dessa cruz gravaram as frases latinas que expressam os ideais e realidade: “Unum in saguine (Unidos no Sangue de Cristo) + Tua res agitur (Trata-se de tua obra redentora) + Clarifica te (Glorifica-te em nossa pequenez e frauqeza)”.
A frase latina “Unum in sanguine” era o ideal da geração sacerdotal, que expressa a solidariedade de destinos que os unia com Cristo e Maria, com o Fundador e entre eles.

Devido às dificuldades internas da Família de Schoenstatt, o Fundador sendo afastado pelo exílio, a cruz tornou-se providencialmente atual, já que experimentam que a plena unidade entre eles seria alcançada somente em uma adesão crente à pessoa do Pai Fundador, pois, sendo fiéis a ele, eram fiéis à fundação que, por meio dele, Deus havia realizado. Família alcançou a graça da unidade com ele, como Pai Fundador, perscrutando os planos de Deus e não orientando-se por simpatias ou por critérios puramente humanos.

terça-feira, 13 de julho de 2010

NOVENA DE SÃO BENTO



Posto esta Novena de São Bento, pois acredito ser uma das mais fortes que existem.

A Cruz Sagrada seja a minha luz, não seja o dragão meu guia.
Retira-te, satanás!
Nunca me aconselhes coisas vãs.
É mau o que tu me ofereces, bebe tu mesmo o teu veneno!

Oh! Glorioso São Bento, que sempre se mostrou compassivo com os necessitados, fazei que também nós, recorrendo à Vossa poderosa intercessão, obtenhamos auxílio em todas as nossas aflições.
Que em nossas famílias reine a paz e a tranquilidade; que se afastem todas as desgraças, tanto corporais como espirituais, especialmente o pecado.
Alcançai, São Bento, do Senhor Deus Onipotente a graça que necessitamos:

(Peça a graça necessária)

São Bento, dai-nos a graça de ao terminar nossa vida neste vale de lágrimas, possamos ir louvar a Deus convosco no Paraíso.

Rogai por nós, ó glorioso patriarca São Bento, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

São Bento, libertai-nos do mal!

São Bento, libertai-nos da inveja!

São Bento, libertai-nos do pecado!
Amém.

A face de Deus


Muitos de nós, sempre pensamos como seria a face da Deus.
Como deve ser seu rosto seu cabelo, seus traços seus olhos.
O sorriso de Deus como deve ser?
Será que ele é mesmo um homem de idade avançada?
Com barba e cabelos brancos?
Foi pensando nisto que um dia um grande sábio, montou um encontro.
Não cobrou nada, e anuncio era: Mostrarei a verdadeira face de Deus.
Foram muitos os inscritos.
Pessoas de todas as raças, credos, idades.
Até mesmo aqueles que duvidavam da existência de Deus.
Fez-se um longo encontro.
Ele falou de amor, de família, do respeito mutuo.
Falou da importância da caridade, da fé.
Falou da dor, da perca, da desilusão.
E depois falou da importância suprema de valorizar a si mesmo.
Da importância de valorizar a cada pessoa que aparece na nossa vida.
Mas quase ninguém deu importância.
Pois todos queriam poder ver a face de Deus.
Então o sábio mandou que todos se levantassem.
Que viessem em fila atrás dele.
E foram para um salão que estava com as luzes apagadas.
Mandou que todos ficassem ali imóveis e que cada um ficasse de frente para a parede.
Antes de acender as luzes, se lembrou da importância de aprender a valorizar a nossa vida e de todas as outras pessoas.
Então acendeu as luzes!
Todos ficaram ficarão em silencio absoluto.
Pois finalmente tinham visto a face de Deus.
Foram para casa, quietos e pensativos.
Apenas com a lembrança do rosto de Deus em sua cabeça.
Pois quando as luzes tinham sido acessas o que todos viram em sua frente foi um enorme espelho que refletia seus próprios rostos e a de todos os outros que ali estavam...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Luz


LUZ.

Em uma sala de aula o professor percebeu uma diferença muito grande entre seus alunos.
Um grupo era triste, pois todos eram crianças mais pobres.
Que passavam muitas dificuldades.
Outro grupo eram de crianças que já tinham perdidos alguém na família, um pai ou a mãe ou algum irmão.
O outro grupo era de crianças comuns, tinham a família completa.
Não passavam necessidades mas por serem assim se achavam melhor que todas as outras.
Um grupo desprezava o outro.
E raramente mantinham algum contato.
Então o professor, teve uma idéia.
Ele pegou três lâmpadas.
Uma deixou acessa, a outra deixou apagada, e a ultima ele alternava deixando-a as vezes acessa e as vezes apagada.
O professor então perguntou qual era a diferença...
Todos responderam, é obvio, uma acessa, outra apagada e a outra fica piscando.
Então o professor se dirigiu a cada grupo e perguntou: e a semelhança qual é?
Fez- se um grande silêncio, alguns tentaram responder mas não acertaram, e este era o primeiro grupo.
Outros nada falaram por medo de errar, e este era o terceiro grupo.
O segundo grupo respondeu: Bem todas são lâmpadas.
O professor falou sim esta correto.
Mas acrescentou, a semelhança meus alunos é que para Deus todos somos iguais.
Depende de você, escolher a lâmpada que quer ser.
Mas acima de tudo tem que saber ser lâmpada e acessa mesmo que fora da tomada.
E também saber que todos podemos passar qualquer uma destas situações.