quarta-feira, 27 de outubro de 2010

COROA DO ADVENTO

Advento significa chegada, vinda.
É a chegada de Jesus Cristo, seu nascimento, e também marca o início do ano dentro da Igreja.
São quatro domingos, os 4 anteriores ao Natal, e para cada domingo existe uma simbologia definida.
Todo esse ciclo pode durar 22 e 28 dias, dependendo do dia da semana em que cai o Natal (25 de dezembro).
Um dos símbolos mais conhecidos desta época é a Coroa de Advento:
Um círculo ou anel feito de ramos verdes, sinais de esperança e vida.
Uma fita vermelha, vários enfeites que simbolizem a vida, no caso os ramos verdes e uma vela em cada ( das quatro num total) formando quatro pontas na circunferência da coroa.
É o amor de Deus que nos envolve e também o nosso amor, que prepara a comemoração do Natal.






PRIMEIRO DOMINGO DO ADVENTO - DOMINGO DA VIGÍLIA - VELA ROXA

Inicia-se o Ano Litúrgico e o Advento , acenderemos a primeira vela do Advento de cor roxa que simboliza a nossa atitude de vigilância, espera e abertura para o Senhor que virá.
Lembra o perdão concedido a Adão e Eva.
Oração:
A LUZ DE CRISTO, QUE ESPERAMOS NESTE ADVENTO, ENXUGUE TODAS AS LÁGRIMAS, ACABE COM TODAS AS TREVAS, CONSOLE QUEM ESTÁ TRISTE E ENCHA NOSSOS CORAÇÕES DA ALEGRIA DE PREPARAR SUA VINDA NESTE NOVO ANO DE GRAÇA!


SEGUNDO DOMINGO DO ADVENTO - DOMINGO DA CONVERSÃO E DA ANUNCIAÇÃO - VELA VERMELHA

Neste segundo domingo do Advento, lembramos dos profetas e de João Batista.
A voz que chama e anuncia a salvação para todos.
Ascende a segunda vela a vermelha, representando o desejo de conversão e de mudança de vida.
O arrependimento do pecado e a certeza de “ preparar os caminhos do Senhor”
Simboliza a fé de Abraão e dos outros Patriarcas, a quem foi anunciada a Terra Prometida
Oração:
A LUZ DE CRISTO QUE ESPERAMOS NESTE ADVENTO, ENXUGUE TODAS AS LÁGRIMAS, ACABECOM TODAS AS TREVAS, CONSOLE QUEM ESTÁ TRISTE E ENCHA NOSSOS CORAÇÕES DA ALEGRIA DE PREPARAR SUA VINDA NESTE NOVO ANO DA GRAÇA.


TERCEIRO DOMINGO DO ADVENTO – DOMINGO DA ALEGRIA – VELA BRANCA

A alegria da aproximação da chegada do Senhor.
O Natal fica mais próximo o e o coração se enche de alegria.
Lembra a alegria do rei Davi que recebeu de Deus a promessa de uma aliança eterna.

ORAÇÃO:
ALEGRAI-VOS SEMPRE NO SENHOR!
DE NOVO VOS DIGO: ALEGRAI-VOS!
O SENHOR ESTÁ PERTO!


QUARTO DOMINGO DO ADVENTO - A PREPARAÇÃO PARA O ACOLHIMENTO DO SENHOR – VELA VERDE

A cada vela ficamos mais próximos da chegada de Jesus, as velas incentivam a vigília da alegria e a chegada definitiva da luz do Mundo.
Recorda os Profetas que anunciaram a chegada do Salvador.

ORAÇÃO:
CÉUS, DEIXAI CAIR O ORVALHO, NUVENS, CHOVEI O JUSTO; ABRA-SE A TERRA, E BROTE O SALVADOR!

Intercessão.

Jesus Cristo, se coloca entre Deus e os homens, como intercessor. No plano da salvação, Cristo se consagra em favor da humanidade. Então entre Deus e a humanidade, ali bem no meio, está um intercessor que é Jesus. Assim como pelo batismo, somos chamados a nos associarmos ao único intercessor que é Jesus, a missa que é uma ação de graças, na verdade também é uma intercessão. Jesus se coloca como "o consagrado", aquele que se entregou, para que a humanidade tivesse vida.

O que é Intercessão?
É pedir algo em favor de uma outra pessoa. O papel de um intercessor é levar uma causa a Deus. Você se coloca entre Deus e alguém. E a intercessão é algo que nunca deve falhar.

Tanto que a melhor definição de Intercessão que eu já ouvi na vida é esta: “Intercessão é carregar o outro de joelhos dobrados”

Mas existem critérios para se tornar um Intercessor. Não pode se tornar um intercessor na vida em espírito, ou em um grupo de oração de uma paróquia, se você não acredita naquilo e por aquilo que você reza. Você deve sempre pedir a Deus que afaste de você tudo aquilo que lhe cause dúvida na fé. E tem que ter uma vida consagrada. A maior parte das pessoas falha na intercessão por não ter disciplina.

Como fazer isso?
Confissão uma vez por mês e ter uma vida sacramental. Veja, para você se colocar entre Deus e alguém, você tem que estar forte, e para estar forte tem que ter confessado e comungado. Dois exercícios espirituais: Jejum e caridade são as armas poderosas de um intercessor. Você tem que estar preparado, tem que ter amizade com Deus. Por que a prece do injusto não chega ao Pai.

PERGUNTAS DE RUA:
1- Existe formação para ser um intercessor?
Sim e se chama escola de intercessão, que as pessoas podem procurar na sua igreja, em grupos de oração, na Renovação Carismática Católica, em ministérios e nas secretarias .

2- Qualquer pessoa pode ser um intercessor?
Qualquer pessoa que seja batizado, qualquer pessoa que queira levar uma vida sacramental , qualquer pessoa que queira levar a sério a intimidade com deus.

3- Existe intercessão dos Santos?
Sim existe, sabemos que o único intercessor entre Jesus e Deus, é o próprio Jesus Cristo. Mas até chegar a Jesus os santos são intercessores, Nossa Senhora é a advogada, mas o único a interceder perante Deus é Jesus. Outras religiões falam que estamos errados, porque na bíblia está escrito que o único intercessor é Jesus Cristo e a verdade. Mas muitos se esquecem, que primeiro temos que chegar até Jesus, e não é fácil. E nesta chegada até Jesus, está a mãe que foi uma intercessora. Quer um exemplo da intercessão de Maria? “ Bodas de Cana” - Filho eles não tem mais vinho.

Nossa Senhora Aparecida

Vamos nos aprofundar um pouco em Maria, vejamos a frase da mãe de Deus.
Maria disse: “ Façam tudo o que ele vos disser”.
Como podemos então chamar de idolatria o fato de pessoas, brasileiras ou estrangeiras, que vão em locais, Igrejas e Santuários dedicados a nossa senhora, levando consigo suas dores , pedidos e preces?

Se é a Mãe a primeira a dizer: “ – Façam tudo o que ele vos disser ”.

Então eu digo pra você...
Permita que Maria entre na sua casa, no seu lar e que ela possa fazer como fez nas “ Bodas de Caná”.
Quando ela disse: “ – Filho, Jesus eles não tem mais vinho”.
Que Maria possa passar no seu lar e perceber o que está faltando.
Ou então ela diga a Jesus: --Filho neste lar esta faltando RESPEITO.
Neste lar eles não têm mais amor, fidelidade.
Quem sabe Maria diga a Jesus, qual é o tempero, o ingrediente da felicidade que está faltando em seu lar.

Filhos queridos...
Maria nos coloca diante de Cristo, e a coisa mais importante nesta vida é sermos colocados diante de Cristo.
Maria é quem diz, façam tudo o que Jesus pedir para que aconteça o milagre,


SOBRE AS APARIÇÕES DE MARIA:

Falando de Maria, e das apresentações da virgem mãe de Deus, com tantos títulos:
Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora de Fátima, entre as mais diversas aparições.
Mas porque insistimos em chamar Maria por tantos nomes?

Todos são títulos a Maria, mas de fato a presença é uma só.
Em vários locais, estados e países.
É assim porque é Nossa Senhora, é a nossa Mãe que se faz presente, na história de cada povo, dia a dia e atuante na vida de todas as pessoas.
Em todas as aparições, é a mesma virgem é Nossa Senhora de Nazaré, que se apresenta em mil faces em amor pelo seu povo.


Maria foi escolhida para ser a mãe de Jesus, e ela o acompanhou durante os seus trinta e três anos.
Maria esteve ao lado de seu filho até o dia da crucificação.
Então qual é o papel de Maria no processo de salvação? E hoje nos dias atuais, qual é o papel de Maria aqui no Brasil onde nós a chamamos de Nossa Senhora Aparecida?

Veja, o papel de Maria não mudou. Desde o início, desde o anúncio do Anjo a Maria.

Maria disse: Faça-se em mim segundo a tua palavra.

O papel de Maria continua sendo evidenciar a vocação de cada cristão, que é a única coisa de bom que nós temos em nossa vida que é o nosso sim, SIM a Jesus.

E Maria nos indica que cada um de nós reverta a vida em família, a vida na igreja, a vida particular, em dizer esse SIM a Deus.
Mas com o olhar que se comove diante das necessidades dos outros.

Então, o papel de Maria, é recordar a todos nós cristãos que a salvação, depende de uma posição humana que é o mesmo sim.
Sim à perspectiva da vida, sim à vontade de Deus, sim às mais urgentes necessidades que nós vemos na nossa história.


DE ONDE VEM A TRADIÇÃO, A HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA?

Sobre a Imagem de Nossa Senhora Aparecida:

Na verdade é a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
É assim:
A imagem, é a imagem da Imaculada Conceição, é este dogma da Imaculada.
Trata-se daquela imagem apocalíptica da mulher que aparece diante do dragão.
Ela vai gerar um filho, e o dragão quer devorar o filho dela.
Ela vence o dragão, ela é a mulher vencedora do mau, da possibilidade da destruição portando é a mulher corajosa, que enfrenta. Ela é Gloriosa e Imaculada.
Então esse é o sinal da força de Nossa Senhora que se faz presente nesta imagem de Nossa Senhora da Conceição.

Sob o título de Aparecida:
Depois Aparecida, porque é grata essa expressão de Nossa Senhora que se manifesta ao seu povo.
No ano de 1717 ela aparece no rio aos pescadores, nesta manifestação surge então uma pesca milagrosa, na presença de Nossa Senhora, o que chamamos de " Epifania das águas".

SOBRE O SANTUÁRIO:

Existem vários documentos, como a aprovação do Papa João Paulo II, ao Santuário de Aparecida, a Conferência dos Bispos de toda a América Latina e Caribenha

O Santuário de Aparecida foi construído pela tradição do povo. Igualmente vários outros santuários, no local da aparição ou próximos aos locais, por pessoa vindas de vários locais para um encontro único, para um local que acolhe a todos, peregrinos e romeiros.
Aparecida é como uma estrela que aponta para todos os lados, a igreja em si é uma cruz, mas que a vê por cima. É uma estrela que acolhe a todos.
Um local para onde se voltam os olhos do País inteiro.
São realizados encontros, conferências a exemplo da Conferência dos Bispos de toda a America Latina e do Caribe, um local onde somos convidados a fazer esta experiência de Maria, que por sua vez nos aponta a fazer a experiência de Cristo.
Então o que todas as pessoas sentem em Aparecida, e que certamente o que todos os bispos sentiram durante aquela conferência, deve ter sido esse acolhimento de saber que ali, todos se reconhecem como filhos de Maria. Vendo-se como dependentes de Maria ,como dependentes de Deus.
Somos um povo necessitado com sede e em busca de Deus.

A coisa mais original da Basílica de Aparecida, é nossa missão e nossa vida voltados em um único pedido, que é através de Maria chegar a Deus.
Sendo, filhos de Nossa Senhora, somos então todos irmãos.
E em Cristo por Maria, nossas famílias são levadas a Deus.

FINADOS

Padre Reginaldo Manzotti
Assunto: Finados – 01/11/08
TEMA: Vida e Morte

“Pai, que pelo teu filho, nenhum dos filhos deste mundo se perca e que ao olhar para a morte valorizemos a vida. Quero estar no céu, viver a eternidade contigo e se em algum momento eu me perder, coloca-me no teu caminho e me dê a graça da perseverança final.”
Padre Reginaldo Manzotti

Hoje, a palavra de Deus através do evangelho de João, nos prepara para um dos momentos mais dolorosos da vida: a morte.
Quase todos nós já passamos pela perda de um ente querido e quem não vivenciou ainda isso, deve se preparar, afinal, se há uma coisa certa na vida é a morte, que as religiões encaram de modo diferente.
Na palavra de Deus vemos que vencendo a morte e ressuscitando, Jesus nos faz olhar esse momento difícil de partida como um recomeço, uma passagem para a eternidade com Deus.
Purgatório, céu e inferno
O novo catecismo da Igreja Católica tem base em dois fundamentos: a Bíblia e o magistério da igreja – tradição comum entre comunidades. Observamos eles quando rezamos o Creio: “
Creio na ressurreição dos mortos...”
A Igreja nos ensina que na hora da morte, todos passam pelo juízo particular, momento em que nossa vida passa como um filme diante de nós, porém nós vemos sob a luz da verdade, os frutos do nosso livre arbítrio.
A partir disso, há três direções a seguir.
Aqueles que morreram em estado de beatitude - por exemplo: Nossa Senhora e os santos – cremos que vão direto estar com Deus. Para o céu, que é o anseio último de toda alma.
O ser humano foi feito para ficar junto com Deus, em estados de profunda comunhão e intimidade de amor com o Pai.
Sobre se há ou não o inferno, afirmo que ele existe sim. Começa aqui e vai além.
Deus não condena alguém ao inferno! O inferno é uma auto exclusão da graça, àqueles que no uso do seu livre arbítrio, romperam com Deus. Estavam em pecado grave e insistiram em permanecer desta forma.
Porém, existem almas que na hora da morte, no juízo particular não romperam com Deus. Há muito o que ser purificado nelas. Para elas existe o purgatório, relatado no Antigo Testamento, em II Macabeus, 12,46. Através dessa leitura, você entenderá porque rezar pelos mortos.
Quem está no céu não precisa de oração; aos que se encontram no inferno, nossas orações de pouco vão valer; porém, para aqueles que permanecem no purgatório, para estes sim, devemos rezar.
Noutro texto Jesus diz que quem pecar contra o espírito, esse pecado não pode ser purificado nem neste século, nem no século seguinte. Isso nos leva entender que pecados cometidos em vida podem ser purificados em séculos vindouros. Daí vem o fundamento de mandar rezar missas, para adiantar o estado de purificação dos que morreram.
Para onde vão as almas
Hebreus nos ensina que se morre apenas uma vez. Assim sendo, tire do seu vocabulário definitivamente a palavra reencarnação. Ela não é nossa! Professamos a religião da encarnação e da ressurreição: Cristo ressuscitou!
Pense nos seus entes queridos que morreram... Você acha que Deus, em seu infinito amor, deseja a reencarnação deles? Cada pessoa tem uma identidade própria e diante de Deus é absolvida por seu amor. Por isso, na nossa fé não há lugar para o espiritismo. Respeito todas as religiões, porém, mais a minha. E peço para que você faça o mesmo. Um católico não pode ser espírita.
Haloween & Todos os Santos
Haloween é a festa dos mortos, de cunho pagão e dos países nórdicos, que valorizam as bruxas, os duendes e os mortos vivos. O fundamento desta fé não é cristão e essa festa acontece no Dia de Todos os Santos.
Ao celebrarmos Todos os Santos, recordamos aos vivos a purificação da fé, daqueles que antes de nós morreram em estado de graça.
Somos feitos para ser santos, como nosso DEUS é SANTO.
Por isso, deixemos de lado a tristeza, a amargura e o desânimo que a vida que nos trás, e vivamos em intimidade com Deus. Celebre o Dia de Finados assistindo a missa e visite os mortos no cemitério. Lembre-se que um dia ressuscitaremos com nosso corpo. Por isso, enterramos corpos, professando que ressuscitaremos em Espírito e Carne diante de Deus.
Reze pelos mortos! Finados é um dia de respeito aos mortos, não de fazer bagunças ou piqueniques em cemitérios.
Cemitério não é o fim! Um dia nossa alma vai embora e nosso corpo apodrece. Porém, haverá o dia em que levantaremos dos túmulos, no juízo final, quando Jesus virá para julgar vivos e mortos.
Superar a morte é saber para onde vão aqueles que partiram. É a melhor forma de trabalhar em você, a fé do ressuscitado. Quando nos conscientizamos de que Jesus ressuscitou e aqueles que morreram estão juntos dele, é mais fácil superar a morte. Diante da morte de seus afetos, diga: “Senhor, receba a minha dor“ e a ele entregue seu sofrimento.
A morte nunca representou a vontade de Deus. Ela passou a fazer parte do mundo, pelo pecado original. Deus fez os seus filhos para a eternidade. A morte é uma contingência humana, faz parte da fragilidade do homem. Deus nos fez para vivermos para sempre.

TERCEIRA IDADE

EVANGELIZA SHOW- Padre Reginaldo Manzotti

Qualidade de vida na melhor idade

Convidados: o casal Mauro Roberto Piovesan (médico geriatra) e Elizabeth Piovesan (pedagoga, especialista na área do envelhecimento cognitivo)

Quero rezar e oferecer este programa, por aqueles que estão abandonados nos asilos, nas casas de recuperação e “amparo” aos idosos.
Peço a Deus para que as famílias assumam os idosos que têm, assim como eles o fizeram no passado, quando assumiram os novos que surgiram nos seios familiares.
FILHOS, jamais se esqueçam deste mandamento: “Honrar pai e mãe”.
Deus abençoe nossos idosos e mande o arcanjo Gabriel para curá-los e levar a eles uma boa nova. Eles precisam disso! Muitos são os que passam privações sociais, econômicas e principalmente afetivas. Isso, sem contar as violências físicas, promovidas por filhos e outras pessoas próximas.

Senhor: abençoe todos os idosos do nosso Brasil e do Mundo!

Nossa sociedade vive uma grande ditadura da beleza. Ninguém quer envelhecer, porém, a vida tem o seu ciclo natural.
Será que devemos encarar a velhice, no prisma dos perigos da chamada melhor idade, que na verdade não é tão melhor assim? Será que não estamos maquiando uma realidade?
Como podemos chamar de melhor idade, uma fase em que os reflexos desaparecem? De melhor idade, se o valor da aposentadoria não dá nem para comprar remédios necessários? Ou ainda, de melhor idade uma fase na qual você tem um dinheirinho sobrando para comer algo que não pôde degustar quando jovem, mas as doenças próprias da senilidade não lhe permitem fazê-lo agora?

Como ter uma boa terceira idade
Penso que as pessoas devem chegar à fase final da vida de bem com Deus e com o próximo, sem precisar mentir, se esconder ou sobreviver à base de remédios com tarja preta. Devem colocar suas experiências a serviço do Senhor, seguindo os exemplos de São Joaquim, Santa Ana, Isabel e Zacarias, descritos no Evangelho.
Há uma preocupação muito grande da Igreja, com relação aos idosos, observada tanto nas dioceses quanto nos planos pastorais. O próprio documento de Aparecida estampa isso.

O que é envelhecer bem?
É envelhecer com sabedoria, olhando à frente, procurando sempre aprender mais. Ter convívio com familiares e amigos, e uma espiritualidade sempre renovada.
Viver bem é viver a idade que se tem. Envelhecer é um processo longo, que não acontece de uma noite para outra. Cabe a nós, aproveitar a vida durante o curso que ela segue.
Algumas pessoas não assumem a idade que têm e negam a velhice, com base na idéia errônea de que idoso é incapaz.
Muitos vivem em busca da fonte da juventude, que não existe. Portanto, devemos nos adaptar a nossa faixa etária, para evitar frustrações conseqüentes da idade.
Hoje há maior preocupação com a inclusão social da pessoa com mais idade, em oferecer a ela uma qualidade de vida. Mas, são muitos os preconceitos em relação àqueles que têm mais de 50 anos. Eles encontram dificuldades em conseguir colocação no mercado de trabalho. Teme-se a vulnerabilidade deles às enfermidades. Os empregadores esquecem da experiência de vida que acumularam ao longo dos anos. Governos e empresas deveriam levar em consideração que pessoas mais experientes certamente poderão ensinar os demais colegas de trabalho e desempenhar tarefas mais corretamente.
Para ter uma velhice “legal”, como dizem os jovens, se renove a cada momento. Para ter um futuro melhor, tenha uma alimentação equilibrada, aprenda coisas novas, movimente-se sempre, leia e pratique exercícios físicos e mentais.

Importância da família
Casas de repouso e asilos não são lugares ideais para idosos. Em muito desses locais, as pessoas ficam para escanteio, perdem o convívio familiar e o contato com o Mundo.
O lugar de idoso é com a sua família, círculo de extrema importância para todos.
Quando um idoso começa a perder a memória, mantenha a calma! Esquecer nomes, guardar coisas em locais errados, não se lembrar de como se executa determinada tarefa ou utilizar roupas não condizentes com o momento são comuns nesse caso. A saída é buscar ajuda com um profissional habilitado, que lhe ensinará a agir diante da situação.

FAMÍLIAS: respeitem os mais velhos não somente pela idade que têm, mas pela experiência que acumularam, por serem seus pais ou antecessores, dotados de maior sabedoria. Lembrem-se: os jovens de hoje serão os idosos de amanhã.
À exemplo de Santa Edith Stein ou Santa Teresa Benedita da Cruz, filósofa, judia e carmelita possamos dizer todos os dias:
SENHOR, DAI-ME A GRAÇA DE SABER ENVELHECER!

Dízimo

Por : Padre Reginaldo Manzotti
Convidado: José Augusto Weber, missionário da Pastoral do Dízimo, da Arquidiocese de Curitiba.
TEMA: DÍZIMO
15/11/2008


Você pode interpretar equivocadamente, o Evangelho que lemos hoje, e achar que Jesus disse que o dízimo não é importante. Porém, saiba que é muito importante pagar o dízimo.
Sou um religioso envolvido na mídia, porém, também lidero uma paróquia. Sei que quando um padre começa a falar sobre o dízimo, as pessoas costumam dizer: “este padre é dinheirista”. Por isso, muitos padres evitam falar sobre o assunto.
Há pessoas que acham que o salário de um padre é proporcional ao número de fiéis dizimistas. No entanto, elas estão enganadas. Nem eu e nem nenhum outro padre é comissionado!
O dízimo é bíblico! É um mandamento da Igreja e ele tem três dimensões:

* Missionária. Serve ao trabalho realizado pela Igreja no Mundo.

* Social. Favorece o atendimento aos pobres.

* Religiosa. É destinado à manutenção dos templos e de todos os serviços que permitem eles funcionarem.

Dízimo é uma coisa, oferta é outra
Dízimo é a taxa de 10% do nosso salário. Percentual que a bíblia indica que devemos dar a Deus.
Tudo é de Deus. Nós somos dele e nosso salário também, uma vez que, tudo vem de Deus. Na verdade, ao darmos o dízimo, estaremos “devolvendo” para Ele, parte do que é dele (10%). E, quem não é fiel ao pagamento do dízimo está enganando a Deus.
Muitos indicam começar a prática de ser dizimista com 1%, mas este não é o percentual citado na bíblia! Há também quem fale em outros valores, outras porcentagens, porém, o correto é 10%.
Abordar esse assunto sempre será muito difícil, porque várias pessoas acham que a Igreja é dinheirista. Isso, apesar de haver dezenas de referências na bíblia sobre os pagamentos do dízimo e das ofertas.
Cristo nos ensinou que devemos sempre viver na verdade, na justiça e na caridade. E, Jesus não abrandou o dízimo. Ao contrário, ele o colocou no mesmo patamar dessas virtudes, mostrando-nos que ser dizimista é tão importante quanto viver na verdade, justiça e na caridade.
Uma das mais importantes passagens que versa sobre o dízimo está na carta de Malaquias, 3-10s. Este versículo fala que ao darmos o dízimo, faremos uma experiência com Deus, provaremos suas bênçãos.
Pensamentos equivocados
Nem mesmo aqueles que ajudam à Igreja voluntariamente e dão ofertas nas missas, estão isentos do pagamento do dízimo. O mesmo se dá com os padres, bispos e até mesmo o papa, pois, devemos pagar o dízimo, igualmente.
A fé tem de passar pela caridade e também pelo bolso. As ofertas dadas nas missas são entregues aos pobres.
A falta de pagamento de dízimo por parte de muitos fiéis obriga às Igrejas lançarem mão de festivais de prêmios, festas, ações entre amigos, entre outras estratégias, para poder arrecadar fundos capazes de cobrir reformas dos templos, ajudar a catequese e as demais pastorais. Se todos os fiéis cumprissem com essa obrigação, o montante arrecadado certamente seria o suficiente para arcar com todas essas despesas.
Em alguns países, o dízimo vem descontado nas folhas de pagamento, como se fosse um imposto. Parece engraçado, mas é verdade. Concordo com esta postura, pois acho que é uma forma das pessoas contribuírem com o que é certo. Mas, como a prática não é adotada no nosso país, cabe a cada um de nós, fazermos a nossa parte.
Deus não precisa desses 10%! Não é a Ele que você vai dar esse valor e sim, à Igreja, que cuida de tantas necessidades – missionárias, sociais e religiosas. É ela quem precisa ser mantida!

Músicas na liturgia.

CONVIDADO: Custódia Cardoso – Religiosa da Congregação das irmãs de Santa Paulina14/02/2009

O segundo Evangeliza Show de 2009 teve como tema as Músicas na Liturgia, e ninguém melhor para falar sobre isso do que a irmã Custódia Cardoso. Ela é religiosa da congregação das irmãs de Santa Paulina, assessora da CNBB e maestrina do Coral Palestrina.

De acordo com padre Reginaldo Manzotti, o canto tem um papel importantíssimo nas celebrações. “A liturgia não pode ser morta, precisa ter alegria, amor, entusiasmo e vibração, na dose certa. Tudo o que é demais destempera. Jesus disse: ‘Fazei isso em memória de mim, tomai e comei, tomai e bebei’, e depois cantaram os salmos. Isso era a liturgia!”

Irma Custódia destacou no programa que a música é parte da liturgia nas celebrações. “Hoje chamamos de música litúrgica, antigamente musica sacra e até canto pastoral. Depois do concílio, eles quiseram colocar a música para o povo participar. Outra coisa que a gente teria que ver, é o que seria a música litúrgica, porque hoje em dia, muita gente canta uma música.”

Segundo ela, a música litúrgica carrega algumas características como: estar de acordo com o tempo litúrgico, com o momento e o tipo da celebração, e principalmente se está de acordo com a bíblia e os ensinamentos da Igreja, sem esquecer a cultura de cada povo. Esses são os únicos critérios da Igreja na escolha do repertório musical.

TRAIÇÃO

TEMA: Traição, por padre Reginaldo Manzoti
CONVIDADO: Liseane Almada Seletti – Psicóloga
Data: 07/02/2009

O primeiro programa Evangeliza Show do mês de fevereiro, após a exibição de alguns reprises, abriu uma nova temporada de evangelização. O primeiro programa de 2009 trouxe como tema a Traição como uma possibilidade. A convidada do padre Reginaldo Manzotti desta edição é a psicóloga Liseane Almada Seletti, que vai falar como evitar e encarar essa realidade, trabalhando com o problema que é uma ferida na vida matrimonial dos casais. Doutora Liseane é parceira do Projeto Evangelizar É Preciso, participando toda quarta-feira do programa Diálogo da Rádio Evangelizar AM 1060, falando sobre comportamento.

Ela explica que no aspecto psicológico ou do que encontramos na interioridade do ser humano, ninguém casa para trair ou ser traído. “Na maioria das vezes, quando abordamos o inconsciente e a pessoa faz uma volta para sua interioridade, encontramos registros que ficaram gravados sobre si e que em um determinado momento da vida se aciona dentro do inconsciente da pessoa e ela tem tendência a procurar outra. Sempre algo que o companheiro fez, ativou um problema que estava dentro de si”, diz.

Para trabalhar o perdão da traição, o primeiro passo seria a pessoa traída olhar para dentro de si e tentar encontrar o que está fazendo para colaborar na busca de outra pessoa. O segundo passo é conversar com o parceiro para tentar ajudar libertá-lo das dificuldades no casamento, ocasionando a procura por outro relacionamento. Se a pessoa não quiser ajuda, entra aí uma questão de respeito. Através do amor, o parceiro busca a cura para seu trauma ajudando a curá-lo. Outro benefício que o amor pode trazer a um relacionamento é o fim do adultério.

De acordo com Liseane, é possível reconstruir a confiança após uma traição, basta lembrar os bons momentos que o casal passou junto, não havendo a necessidade de terminar o casamento. “A traição não é sinônimo de um casamento falido, e sim um sintoma de que a expressão do amor não está acontece com eficácia, o amor não está chegando ao outro como deveria chegar”, comenta.

O amor que vem acompanhado de atitudes, gestos, que cuida e supre as necessidades do parceiro, é o verdadeiro amor. Deus quem fez o homem e a mulher para que um precise do outro e se completem, para que possam viver concretamente a expressão do amor, uma aliança entre os dois que acontece nessa entrega de um para o outro.

Está na natureza do homem ter uma mulher só e devido à paternidade, ele desperta esse desejo de amar uma única mulher para passar esse carinho aos seus filhos. O problema da traição e da poligamia é um trauma.

Oração da família: “Ouvistes o que foi dito pelos antigos, não cometerás adultérios, eu porém vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou em seu coração. Todo aquele que rejeitar sua mulher, e dar-lhe carta de divórcio, eu porém vos digo, todo aquele que rejeita sua mulher, a faz se tornar um adúltero. E todo aquele que desposa uma mulher rejeitada, comete adultério”.

ANO LITURGICO

Santo Agostinho cabe bem ao programa desta semana: “Quanto mais conhecemos, mais amamos”.




Este símbolo do ano litúrgico, nos ajuda entendê-lo.

Várias pessoas vão à Igreja e acham tudo lindo, porém, muitas vezes não conseguem entender a simbologia, que está acontecendo lá.
Antigamente, por exemplo, a letra M era associada à Maria. Hoje, quando se vê um M há quem fique em dúvida quanto ao seu significado, se é alguma marca de produto ou de loja comercial.
A igreja tem muitos sinais que desconhecemos. Por pararmos de usá-los, outros se apropriaram. O tema deste programa foi escolhido para elucidar àqueles que vão à igreja e querem saber mais sobre o que está acontecendo, e o que está sendo celebrado.
Estamos nas vésperas de Cristo Rei, o princípio e o fim. Por isso, nos aprofundaremos mais neste assunto.
O ano litúrgico
Ele é desenvolvido para celebrar os grandes momentos da fé cristã, baseados em dois grandes princípios considerados marcos da igreja: encarnação (Natal) e ressurreição (Páscoa).
O calendário estabelecido pela igreja é denominado de “Ano ou Calendário Litúrgico”. Ele é diferente do ano civil ou calendário normal, que começa em 1º de janeiro e termina em 31 de dezembro.
O Ano Litúrgico começa no 1º domingo do Advento, cerca de quatro semanas antes do Natal, e termina no sábado anterior a 24 de dezembro. Ele é dividido em tempos e ciclos, sobre os quais vamos aprender mais, hoje.
Reforço aqui a importância do 1º domingo do Advento, que abre o Ano Litúrgico. É o dia do Senhor! Nele acontece uma grande festa da qual devemos participar, afinal, como todo domingo, também é uma páscoa.
Cada rito da igreja tem o seu próprio calendário litúrgico. E, a cada ano se trabalha um rito em especial, assim como, as leituras da Bíblia, que são cíclicas e se repetem a cada três anos, nos domingos e solenidades.
As leituras desses dias são divididas nos anos A, B e C - Ano A: Evangelho de São Mateus; Ano B: Evangelho de São Marcos; e Ano C: Evangelho de São Lucas. Na realidade são quatro os evangelhos, mas, o quarto - Evangelho de São João - é reservado para as ocasiões especiais, principalmente para as grandes festas e solenidades.
Entendendo as leituras
Nos dias de semana do Tempo Comum, há leituras diferentes dos anos pares e para os anos ímpares, com exceção do Evangelho, que se repete ano a ano. Assim, a cada três anos, se acompanharmos a liturgia diária, teremos lido quase toda a Bíblia.
O Ano Litúrgico começa com a festa de Cristo Rei. O Rei do Universo, o momento da revelação, o princípio e o fim. Tanto que no sírio pascal tem as letras alfa e ômega, que representam o princípio e o fim de tudo.
A festa de Cristo Rei encerra o Ano Litúrgico de 2008 e abre o ano de 2009.
Tempo do Advento
É tempo de espera, de expectativa. Jesus vai nascer! É tempo de preparação para as solenidades do Natal, data em que comemoramos a primeira vinda do Filho de Deus ao Mundo. Também é um tempo em que, baseados nessa lembrança, os corações se voltam à expectativa da segunda vinda de Cristo, no fim dos tempos. Por esse duplo motivo, o tempo do Advento se apresenta como um período de piedosa expectativa e de purificação de vida.
Tempo do Natal
Emanuel- Deus conosco. Ele está no meio de nós!
Natal é um tempo de fé, alegria e acolhimento do Filho de Deus que se fez Homem.
O tempo do Natal de Nosso Senhor se estende de 24 de dezembro
Até o domingo após da festa da Epifania, na qual se comemora o Batismo de Jesus. Durante esse ciclo são celebradas as festas da Sagrada Família, de Santa Maria, Mãe de Deus e o Batismo de Jesus.
Tempo da Quaresma
Período forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. Quarenta dias de preparação para a Páscoa do Senhor. Nesse espaço de tempo não se diz o Aleluia, nem se coloca flores na igreja; evita-se muitos instrumentos e não se canta o Glória a Deus nas alturas, a fim de que as manifestações de alegria sejam expressadas de forma mais intensa na Páscoa, que se aproxima. A Quaresma inicia-se na Quarta Feira de Cinzas e termina na manhã da Quinta Feira Santa.
Tríduo pascal
O Tríduo Pascal começa com a missa da Santa Ceia do Senhor, na Quinta Feira Santa. Neste dia, celebra-se a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio, e comemora-se o gesto de humildade de Jesus ao lavar os pés dos discípulos.
Na Sexta Feira Santa celebra-se a Paixão e Morte de Jesus Cristo. É o único dia do ano que não há missa, apenas uma celebração da Palavra, denominada “ação ou ato litúrgico”.
No Sábado Santo, a Igreja não exerce nenhum ato litúrgico. É dia de contemplação de Jesus morto e sepultado. Porém, na noite desse dia, já pertencente ao Domingo de Páscoa, acontece a solene Vigília Pascal. Conclui-se, então, o Tríduo Pascal preparatório para o ponto máximo da Páscoa: o Domingo da Ressurreição.
Tempo Pascal
A Festa da Páscoa ou da Ressurreição do Senhor, se estende por cinqüenta dias entre os domingos de Páscoa e de Pentecostes, que comemora a volta de Cristo ao Pai, na Ascensão, e o envio do Espírito Santo.
Essas sete semanas devem ser celebradas com alegria e exultação, como se constituíssem um só dia de festa, ou melhor, um grande domingo, vivendo uma espiritualidade de alegria no Cristo Ressuscitado e crendo firmemente na vida eterna.
Tempo Comum
É Cristo agindo no meio de nós.
Além dos tempos que têm características próprias, restam no ciclo anual 33 ou 34 semanas durante as quais são celebrados os Mistérios de Cristo na sua vida pública. Durante o Tempo Comum comemora-se principalmente aos domingos, o próprio Mistério de Cristo em sua plenitude. É um período sem grandes acontecimentos, mas que mostra a presença de Deus nas coisas mais simples. É um tempo de esperança, acolhimento da Palavra de Deus.
Apesar de ser chamado de Tempo Comum, ele não tem nada de vazio. É tempo para a Igreja dar continuidade à obra de Cristo, nas lutas e no trabalho pelo Reino.
O Tempo Comum é dividido em duas partes. A primeira é compreendida entre os períodos do Natal e da Quaresma, momentos de esperança e de escuta da Palavra que anuncia o Reino de Deus. A segunda, entre os tempos da Páscoa e do Advento, período para o cristão colocar em prática a vivência do Reino e ser sinal de Cristo no Mundo, ou como o próprio Jesus disse: ser sal da Terra e luz do Mundo.
O Tempo Comum é ainda, tempo privilegiado para celebrar as memórias da Virgem Maria e dos Santos.
As cores da igreja
Quando vamos à igreja, notamos que o altar, o ambão, a estola e a casula usadas pelo padre, têm a mesma cor. A cada período estas cores variam. Isso porque, a igreja se veste com as cores próprias de cada momento.

* Branco - Simboliza alegria, ressurreição, vitória e pureza. É usado na Páscoa, no Natal, nas solenidades e festas do Senhor, de Nossa Senhora e dos Santos (exceto dos apóstolos e mártires).
* Vermelho - Lembra o fogo do Espírito Santo e também o sangue. É a cor usada na liturgia dos apóstolos, dos mártires, no Domingo de Ramos, na Sexta Feira Santa e no Pentecostes.
* Verde - Simboliza o crescimento e a esperança. É usado no Tempo Comum.
* Roxo - É símbolo de penitência e conversão, usado nos tempos do Advento e da Quaresma, e também nas missas dos defuntos e sacramento da confissão.
* Preto - É sinal de tristeza e luto, que hoje está praticamente em desuso na liturgia.
* Rosa - Pode ser usado no 3º domingo do Advento e no 4º domingo da Quaresma. Simboliza uma breve pausa, certo alívio no rigor da penitência da Quaresma e na preparação para o Advento.

Para entender melhor tudo isso, preste mais atenção nos detalhes e na liturgia da Igreja.