sexta-feira, 29 de abril de 2011

Formação para a Primeira Comunhão.


Formação para a primeira comunhão.

Verificando alguns trabalhos, e ações de catequistas, resolvi transcrever neste blog, algumas das minhas considerações e também o conteúdo de algumas formações que já efetivei.
A primeira comunhão, é um dos momentos mais marcantes na vida das crianças que estão se preparando para a catequese, ou pelo menos é assim que deveria ser.
Atualmente o RESPEITO, a OBEDIÊNCIA e o ENTEDIMENTO sobre a comunhão, não tão relevante para a maioria das crianças em diversas paróquias.
Muitas nem mesmo sabem ao certo para o que estão se preparando, em comentários que obtive em algumas formações:
Ao perguntar para as crianças, a importância da comunhão, elas me respondem com outras perguntas:
Qual roupa eu devo usar? Qual a cor das unhas? Posso levar padrinhos...
Insistindo no sentido formador e também buscando nos pequenos o amor  e o nervosismo por estarem fazendo parte de Cristo e ao mesmo tempo Cristo nelas, sou surpreendido pela seguinte frase:  - Ah! A Minha catequista, o meu catequista me ensinou a rezar a Ave Maria, o Pai Nosso, me disse que tenho que dizer amém depois de comer o pãozinho redondo, muitos ficam felizes porque vou também tomar um gole de vinho que é o que mais anseiam.
Não vou culpar catequistas, porque sei do empenho de cada um em especial, e não poderia ser diferente, afinal eu sou catequista já a mais de 17 anos.
E atualmente sirvo na área de formação, para todas as fases dos Santos Sacramentos até o Crisma sendo:  Batismo, Confissão, Comunhão, Crisma.
E também sei que apesar  destes anos no serviço do Bom Deus, ainda me falta muito conteúdo o qual tento nos meus dias buscar para oferecer.

Mas antes de falar sobre a Primeira Comunhão, vamos ver qual é a base necessária para que a criança a aceite e viva sua vida futura, nos preceitos de Deus:

O jovem catequizando, ( crianças num geral), devem receber já dentro de casa, e no seu convívio uma boa formação religiosa, os pais ou responsáveis não podem jogar para a igreja a responsabilidade de formação cristã básica.
Ai sim, sendo esta fortalecida na sua paróquia, e ou na sua capela, como é os casos mais comuns pela grande diversidade de comunidades.
O mais propicio é até a interatividade das famílias com a igreja nessa base de formação e crescimento.
Os pais participarem das missas, novenas, ritos da igreja, engajando-se no trabalho ativo em uma pastoral, isso servirá como exemplo a ser seguido pelos filhos.

  
O mundo onde nós e nossas crianças vivemos, está cheio, de filosofias erradas de vida, E ISSO É PAPEL DOS PAIS E RESPONSÁVEIS, não permitirem.
Passando desde musicas com letras e danças obscenas que são marcadas principalmente na infância.
Existem muitos pais e mães, que acham “ fofinhos” ver seus pequenos filhos dançando até o chão, em poses que até mesmo alguns adultos deveriam ter vergonha de fazer...
Alguns desenhos que estimulam a vingança, a concorrência desleal, que são realmente agressivos as crianças que assistem e ouvem aquilo, e acham ser simplesmente normal. Crianças indo para a adolescência já com as influencias por essa erotização  exagerada.
Crianças que estão no segundo, terceiro momento da preparação da Eucaristia, que já se preocupam as aparências e tendem a formar grupos, com exclusão de alguns colegas, por discriminações variadas, e me perdoem mas isso também é falha dos pais, e em permitirem a convivência dos filhos com pessoas erradas e com conteúdo de formação “  RÁDIO E TELEVISÃO, COMPUTADOR E A CAMPEÃ INTERNET” são nos dias atuais os principais meios de formação, superando os professores, a igreja e infelizmente a família. O fato é que existe um grande conteúdo de evangelização em todos estes meios.
Então culpar os meios não é correto, o correto é:

Na base familiar:
1º - Amor, carinho e amizade entre pais e filhos.
2º - Dialogo e orientação e regras dos Pais e responsáveis, para os filhos.
3º - Havendo a necessidade um controle de conteúdos vistos e absolvidos pelas crianças.

Na base educacional dentro da Catequese, o inicio é o mesmo:
1º - Amor, carinho e amizade entre catequista e catequizandos.
2º - O catequista tem quer, correta orientação, conhecimento nas leis e histórias e ritos da igreja, e principalmente AMAR a Igreja, pois não se ensina aquilo que não se mana e acredita.

Quando a família e a igreja caminham juntas, nesse caso no papel dos pais e dos catequistas, é formação correta, a única forma de a criança a superar todos esses perigos e viver uma vida sabia depois em sua preparação para a Crisma e uma continuidade na vida dentro da igreja.

Nós somos os responsáveis para oferecer uma boa formação religiosa.



SOBRE O INTERESSE DA CRIANÇA NAS AULAS DE CATEQUESE NA EUCARISTIA, E COMO INICIAR O ENCONTRO DE FORMAÇÃO.


Lembram o que eu falei de a base primária : Amor, carinho, amizade, conhecimento e amar a igreja, então é preciso mostrar às crianças as maravilhas de nossa religião.

Contar as histórias da Bíblia, de Jesus Cristo, e quando você  ensinar que Jesus é o nosso Salvador, o faça de forma carinhosa, conte primeiro uma historinha simples, tenha preferência por colocar animaizinhos nesta história, e após ela ai sim, conte a historia de Jesus, que foi um menininho igual a vocês, desenrole a criação de Jesus ate a fase adulta.
Mostre primeiro a criança o Amor de Jesus, a cumplicidade dele com A MÃE : MARIA; COM O PAI DELE ADOTIVO QUE O CRIOU COM AMOR, ENSINOU A ELE A TRABALHAR: JOSÉ;  as aspirações do próprio Deus nesses momentos da vida de Jesus, para somente ai abordar JESUS O NOSSO SALVADOR,  incentive falando sobre os milagres, a amizade de Jesus com os apóstolos, o carinho com as crianças, pobres,a grande mensagem dele para nós.


Após isso
Entre direto no tema, mostrando a responsabilidade:

VAMOS NOS PREPARAR PARA A 1º EUCARISTIA.

E isso deve ser trabalhado na criança ate o ponto em que ela mesma sinta que é o momento mais importante da catequese.
É Jesus Cristo vem ao encontro deles, e eles estão em Jesus.
Explique que realmente tem a aparência de um pequeno pedaço de pão.
Mas o significado desse pão..
E sim você tem que falar sobre o trabalho do homem desde plantar a semente, preparar e FERMENTAR a massa ate cozer o pão.
E assim com eles, a sementinha, o plantio o crescimento que os pais acompanharam, então a MASSA começou a ser preparada e quem AMASSOU a massa e ainda a AMASSA é a igreja, os nossos ensinamentos, queridos catequista, a parte da fermentação é EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE  sua.

Na Primeira Comunhão é o próprio Jesus que se dá e quer entrar naquele coraçãozinho, uma amizade que será pra sempre, e que a cada semana se estiverem preparados poderão receber esta visita.
Você deve dar seus testemunhos de vida, sobre a eucaristia, sobre como o alivia comungar, a sensação de estar em paz com Deus, a sensação de força e capacidade de enfrentar todos os problemas da vida, dos dias.
Comungar é isso estar em sintonia com Deus, sentir-se em paz.
E isso tem que ser feito de maneira, simples, humilde, mas com verdadeiro sentimento, porque a primeira comunhão é a Etapa mais importante dentro da catequese, e na vida desse pequeno que também esta sob a sua responsabilidade.

É essa importância, a pureza no corpo, na alma para receber Corpo e sangue.
A hóstia(pão) consagrada e o vinho(uva) santificado.

Seria muito interessante um cartaz com estas imagens e com a Oração Eucarística:  

Senhor, Pai santo,
queremos mostrar- Vos a nossa gratidão.
Enviai o vosso Espírito Santo
sobre este pão e este vinho que Vos apresentamos,
para que se convertam
no Corpo e Sangue de Jesus,
vosso muito amado Filho.
Assim poderemos oferecer- Vos
aquilo que nos destes.
Na noite antes da sua morte,
Jesus comia com os discípulos.
Tomou o pão que estava na mesa,
fez uma oração e deu- Vos graças.
Depois partiu o pão
e deu-o aos seus discípulos, dizendo:
Tomai, todos, e comei:
isto é o meu Corpo,
que será entregue por vos.
No fim da Ceia, tomou o cálice com vinho.
Fez de novo uma oração e deu graças.
Depois entregou o cálice aos seus discípulos, dizendo:
Tomai, todos, e bebei:
este é o cálice do meu Sangue,
o Sangue da nova e eterna aliança,
que será derramado por vós e por todos,
para remissão dos pecados.
E disse-Ihes ainda:
Fazei isto em memória de Mim.
Pai santo,
o que Jesus nos mandou
nós o fazemos nesta Eucaristia:
proclamamos a sua morte e ressurreição
e, Vos oferecemos o pão da vida e o cálice da salvação-
E Jesus que nos leva a Vós, ó Pai;
por isso Vos pedimos: recebei-nos com Ele.



APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS:

É necessário, você trabalhar com as crianças todos as etapas aquelas que durante a preparação elas já aprenderam, mas também mencionar as futuras e estimulá-las pela decisão de continuar vivendo na igreja, e participando da catequese nos próximos anos.

As orações : Credo, Pai Nosso, Ave Maria, Salve Rainha. ( Se a criança ainda não as sabe então melhor que nem seja liberada para a comunhão)
Pois além de saber é necessário sentir e entender as nossas orações.

- SACRAMENTOS
Batismo, Confissão, Comunhão, Crisma, Ordem, Matrimonio, Unção dos Enfermos

- 10 MANDAMENTOS
Gosto muito de mencionar essa citação de Jesus “ Se queres entrar na vida eterna, observe os mandamentos” ( Mateus 19,17).

1º - Amar a Deus sobre todas as coisas.
Êxodo 20, 2-5

2º - Não tomar seu santo nome em vão (fazer imagens para adoração que os outras religiões e algumas seitas tanto confundem)
Êxodo 20,4 -7

3º – Guardar domingos e festas.
Êxodo 20, 8-11

4º – Honrar pai e mãe.
Êxodo 20, 12 ; Dt 5.16 ; MC 7,8

5º – Não matar.
Êxodo 20,13

6º – Não pecar contra a castidade (adulterarás).
Êxodo 20,14

7º - Não Roubar
Êxodo 20,15 ;  DT 5,19

8º – Não levantar falso testemunho.
Êxodo 20, 16 ; Ef 4-24

9º - Não desejar a mulher do próximo
Êxodo 20,17

10º - Não cobiçar as coisas alheis
Êxodo 20, 17



- OS CINCO MANDAMENTOS DA IGREJA
Os quais faço questão de “justificar”

1º – Primeiro mandamento da Igreja: "Participar da missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho".

Ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do Senhor, e as festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos santos, em primeiro lugar participando da celebração eucarística, em que se reúne a comunidade cristã, e se abstendo de trabalhos e negócios que possam impedir tal santificação desses dias (Código de Direito Canônico-CDC , cân. 1246-1248) (§2042).

Os Dias Santos – com obrigação de participar da missa, são esses, conforme o Catecismo: “Devem ser guardados [além dos domingos] o dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania (domingo no Brasil), da Ascensão (domingo) e do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi), de Santa Maria, Mãe de Deus (1º de janeiro), de sua Imaculada Conceição (8 de dezembro) e Assunção (domingo), de São José (19 de março), dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo (domingo), e por fim, de Todos os Santos (domingo)” (CDC, cân. 1246,1; n. 2043 após nota 252) (§2177).


2º - Segundo mandamento: "Confessar-se ao menos uma vez por ano".

Assegura a preparação para a Eucaristia pela recepção do Sacramento da Reconciliação, que continua a obra de conversão e perdão do Batismo (CDC, cân. 989). É claro que é pouco se confessar uma vez ao ano, seria bom que cada um se confessasse ao menos uma vez por mês, pois fica mais fácil de se recordar dos pecados e de ter a graça para vencê-los.


3º - Terceiro mandamento: "Receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da ressurreição" (O período pascal vai da Páscoa até festa da Ascenção) e garante um mínimo na recepção do Corpo e do Sangue do Senhor em ligação com as festas pascais, origem e centro da Liturgia cristã (CDC, cân. 920).

Também é muito pouco comungar ao menos uma vez ao ano. A Igreja recomenda (não obriga) a comunhão diária.


4º - Quarto mandamento: "Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja" (No Brasil isso deve ser feito na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa). Este jejum consiste em um leve café da manhã, um almoço leve e um lanche também leve à tarde, sem mais nada no meio do dia, nem o cafezinho. Quem desejar, pode fazer um jejum mais rigoroso; o obrigatório é o mínimo. Os que já tem mais de sessenta anos estão dispensados da obrigatoriedade, mas podem fazê-lo se desejarem.

Diz o Catecismo que o jejum "Determina os tempos de ascese e penitência que nos preparam para as festas litúrgicas; contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre nossos instintos e a liberdade de coração (CDC, cân. 882)".


5º - Quinto mandamento: "Ajudar a Igreja em suas necessidades" ( Pagar o dízimo segundo o costume)

Recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades (CDC, cân. 222). Não é obrigatório que o dízimo seja de 10% do salário, nem o Catecismo nem o Código de Direito Canônico obrigam esta porcentagem, mas é bom e bonito se assim o for. O importante é, como disse São Paulo, dar com alegria, pois “Deus ama aquele que dá com alegria” (cf. 2Cor 9, 7). Esta ajuda às necessidades da Igreja pode ser dada uma parte na paróquia e em outras obras da Igreja.

Nota: Conforme preceitua o Código de Direito Canônico, as Conferências Episcopais de cada país podem estabelecer outros preceitos eclesiásticos para o seu território (CDC, cân. 455) (§2043).




- IGREJA  – PADRES - RELIGIOSAS – O SANTO PAPA.

Ensinar as crianças o que é a Igreja Católica, a necessidade do respeito a Igreja, aos padre, aos religiosos e religiosas  ao Santo Padre o Papa.
Abaixo alguns dados bem interessantes apenas como matéria de fundo para você:

A Igreja Católica, chamada também de Igreja Católica Romana e Igreja Católica Apostólica Romana, é uma Igreja cristã com aproximadamente dois mil anos, colocada sob a autoridade suprema do Papa, Bispo de Roma e sucessor do apóstolo Pedro. Seu objectivo é a conversão ao ensinamento e à pessoa de Jesus Cristo em vista do Reino de Deus
No Catecismo, somos a doutrina que Jesus Cristo Nosso Senhor nos ensinou, para nos mostrar o caminho da salvação" e da vida eterna.
E isso aprendemos em orações :  o Credo, o Pai-Nosso, os Mandamentos e os Sacramentos".

Nossos ensinamentos  foram sendo gradualmente reveladas por Deus através dos tempos ( Antigo Testamento), atingindo a sua plenitude e perfeição em Jesus Cristo (que anunciou definitivamente o Evangelho à humanidade), o Filho de Deus, o Messias e o Salvador do mundo e da humanidade.

A Fundação da Igreja
"E eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; e eu te darei as chaves do reino dos Céus: e tudo o que desatares sobre a terra, será desatado também nos céus." (Mt. 16, 18)
A primazia de S. Pedro comprovada nas Sagradas Escrituras e na Tradição
"Eu te darei as chaves do Reino dos Céus" [a S. Pedro] - (Mt. 16, 17-19) - Primazia de jurisdição sobre todos, pois é a ele que a sentença é dita.
S. Pedro esteve em Roma, foi o primeiro Bispo de Roma e foi martirizado em Roma
A estadia de S. Pedro em Roma é incontestável historicamente. Sobre ela atestam Orígenes (ano 254
A Sucessão Apostólica
Agora veremos como o Papa é sucessor direto de S. Pedro, primeiro Bispo de Roma:
"É me dado todo o poder no céu e na terra; ide pois e ensinai a todos os povos e eis que estou convosco todos os dias até a consumação do mundo".
(Mt. 28, 18 - 20)
Que quer dizer isso?
1 - Cristo tem todo poder, é a primeira parte
2 - Cristo transmite este poder, é a segunda parte (Lembremo-nos, no mesmo sentido, da frase: "tudo que ligares na terra será ligado no céu e tudo o que desligares na terra será desligado no céu")
3 - A quem Ele transmite? Aos apóstolos.
4 - Até quando? Até a consumação do mundo
Ora, Cristo transmitiu este poder unicamente aos apóstolos presentes? Não pode ser, pois os apóstolos deviam morrer um dia, como todos os homens morrem. Ele diz: "estarei convosco até à consumação do mundo".
Se Ele promete estar com os apóstolos até o fim do mundo, é claro que ele não está se dirigindo aos apóstolos como pessoas físicas, mas como um "corpo moral", que deve perpetuar-se nos seus sucessores, e hão de durar atá o fim dos tempos.
Eis uma prova evidente que o bispo de Roma, que é o Papa, é o sucessor de S. Pedro e de sua "jurisdição".
A sucessão também é observada nos primeiros cristãos, que nomeavam diáconos e bispos, transmitindo-lhes as obrigações de seus antecessores.
Jesus Cristo, fundando uma sociedade religiosa visível, que devia durar até ao fim do mundo, devia necessariamente nomear um chefe, com sucessão, para perpetuar a mesma autoridade: "Quem vos escuta, escuta a mim" (Mt 28, 18). Se assim não fosse, Nosso Senhor não teria podido dizer: "Eis que estou convosco todos os dias até o fim do mundo"; devia ter dito que estaria apenas com S. Pedro até o fim de sua vida. Dessa forma, cumpre-se o que manda a Bíblia: "Um só senhor, uma só fé, um só batismo" (Ef. 4, 5)
A lista dos primeiros Papas da Igreja
S. Pedro, 42 - 67
S. Lino, 67 - 78
S. Cleto, 78 - 91
S. Clemente, 91 - 100
Santo Evaristo, 100 - 109
Santo Alexandre I, 109 - 119
S. Sixto I, 119- 128
S. Telésforo, 128 - 139
Santo Higino, 139 - 142
S. Pio I, 142 - 150
Santo Aniceto, 150 - 162
S. soter, 162 - 170
Santo Eleutério, 170 - 186
S. Vitor, 186 - 197
S. Zefirino, 197 - 217
S. Calisto I, 217 - 222
Santo Urbano I, 222 - 230
S. Ponciano, 230 - 235
Santo Antero, 235 - 236
S. Fabiano, 236 - 251
S. Cornélio, 251 - 252
S. Lúcio I, 252 - 254
Santo Estêvão I, 254 - 257
S. Sixto II, 257 - 259
S. Dionísio, 259 - 269
S. Félix, 269 - 275
Santo Eutiquiano, 275 - 283
S. Caio, 283 - 295
S. Marcelino, 295 - 304
S. Marcelo, 304 - 310
Santo Eusébio, 310 - 311
S. Melcíades, 311 - 313
S. Silvestre I, 313 - 336
S. Silvestre batizou o imperador Constantino Magno.
A infalibilidade Papal
 Conceito: A infalibilidade é a garantia de preservação de todo erro doutrinal pela assistência do Espírito Santo. Não é simples inerrância de fato, mas de direito. Portanto, não se deve confundir a infalibilidade com a "inspiração", que consiste no impulso divino que leva os escritores sagrados a escreverem o que Deus quer; e nem com a "revelação", que supõe a manifestação duma verdade antes ignorada. O privilégio da Infalibilidade não faz com que a Igreja descubra verdades novas; garante-lhe somente que, devido à assistência divina, não pode errar nem, por conseqüência, induzir em erro, no que respeita a questões de Fé ou moral.
Todavia, não se confunde a "infalibilidade" com a "impecabilidade". A Igreja nunca defendeu a tese de que o Papa não pudesse cometer pecados. O Papa é infalível quando segue as normas da infalibilidade, falando à toda a Igreja, como sucessor de S. Pedro, em matéria de Fé e Moral, definindo uma verdade que deve ser acatada por todos. Em sua vida privada - ou quando não utilizando a fórmula da infalibilidade -, o Papa pode cometer erros e até pecados.
 A Existência da Infalibilidade segundo a Razão, a Revelação e a Tradição.
 Argumento de razão: Não se justifica que Deus possa ter deixado os homens à sua própria sorte no tocante à doutrina. O "livre exame" protestante gera o subjetivismo e as divisões, condenadas pela Sagrada Escritura. A autoridade de um corpo de apóstolos é necessária, racionalmente, para a realização dos planos de Deus na terra, sob pena de aceitarmos a tese de que Deus não guia seu povo.


- SANTÍSSIMA TRINDADE
A Trindade é o termo usado para significar a doutrina central da nossa fé: a verdade que na unidade do Altíssimo, há Três Pessoas, o Pai, o Filho, e o Espírito Santo, estas Três Pessoas sendo verdadeiramente distintas uma da outra e ao mesmo tempo uma só.
Na transfiguração de Cristo, o Pai falou e o Espírito Santo manifestou-se sob a forma de uma nuvem luminosa (Mt 17, 1-5). A Antigo Testamento, já insinua este mistério. Isaías diz que os Serafins cantam nos céus: "Santo, Santo, Santo é o Deus do universo" (Is 6,3).

A Trindade é Una. Não professamos três deuses, mas um só Deus em três pessoas: “a Trindade consubstancial”, ensinou o II Concílio de Constantinopla em 431 (DS 421 ). As pessoas divinas não dividem entre si a única divindade, mas cada uma delas é Deus por inteiro: “O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo que é o Pai, o Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho, isto é, um só Deus por natureza” (XI Concílio de Toledo, em 675, DS 530). “Cada uma das três pessoas é esta realidade, isto é, a substância, a essência ou a natureza divina” (IV Conc. Latrão, em 1215, DS 804).

Veja sempre três vezes "Santo".

O Mistério da Santíssima trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. Só Deus pode-se dar a conhecer, revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo.
Foi Jesus sobretudo quem revelou o Pai, Ele como Deus, e o Espírito Santo.
A verdade revelada da Santíssima Trindade está nas origens da fé viva da Igreja, principalmente através do Batismo. “A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós” (2Cor 13,13; cf. 1Cor 12,4-6; Ef 4,4-6.

Nós bem sabemos que nos dias de hoje a religião esta se tornando algo não muito presente na vida das pessoas, e isso acontece porque não temos mais tempo para ir a missa ou a um culto.
Este é o objetivo que você catequista tem que mudar, ainda mais para esses pequenos que estão esperançosos por seus ensinamentos.

Sendo muito importante na vida de cada ser humano pelo fato de que se resume no pai que é o nosso criador e que hoje tentamos seguir seu caminho o caminho certo, o Filho nosso Salvador que nos deu a vida e o Espírito Santo pó nosso Salvador.


E ENCERRANDO COM A FESTA DE COSPUS CHRISTI.

A festa de Corpus Christi (é o corpo de Cristo) é a celebração em que solenemente a igreja comemora a instituição do Santíssimo Sacramento da Eucaristia, porque a data real é no mesmo dia de Lava-Pés, em memória a Ultima Ceia do Senhor, a festa de Corpus Christi fica sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às nossas ruas, enfim é uma festa móvel da igreja católica que celebra a presença real e substancial ao Cristo na Eucaristia que é realizada na quinta-feira seguindo ao domingo da Santíssima Trindade que por sua vez acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes, onde é realizado uma caminhada pelas ruas das cidades enfeitando-as.

Este deve ser o processo gerado as crianças, a instituição da Eucaristia será uma data pela qual após  a comunhão delas, elas devem ansiar para a chegada.


Acho prudente, também repassar as renovações do batismo com as crianças:
RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS DO BATISMO


- Ao nascer recebemos um nome que nos identifica como pessoa.
- No Batismo, além de receber um nome, cada pessoa é chamada a ser cristã, a viver marcada pela graça de Deus e pertencer a Jesus Cristo e à Igreja.
- A missão cristã é seguir os passos de Jesus, sendo seus discípulos-missionários, comprometendo-nos a fazer crescer a vida e a fé.
- Pai, mãe ou responsáveis e padrinhos no Batismo assumiram compromissos cristãos e hoje os catequizandos Renovarão as Promessas do Batismo.
- Está celebração terá gestos, sinais, símbolos, palavras, e compromissos próprios do sacramento do Batismo.


Símbolos (ainda de pé)

CRUZ: Símbolo do cristão. O sinal da cruz traçado na fronte do batizando, assinala a marca de Cristo.

CÍRIO PASCAL: Símbolo de Jesus Cristo ressuscitado. O batizado é uma nova luz que brilha no mundo, anunciando Jesus Cristo Vivo e presente no mundo.

ÁGUA: Símbolo da vida. No batismo é sinal de vida nova e purificação.

ÓLEO: Símbolo da força da missão nova que o batizado vai assumir. Simboliza a graça de Deus que deve penetrar na vida inteira do cristão.

VESTE BRANCA: Símbolo da fidelidade e da mensagem de Cristo. Vida nova.


Rito da Renovação:

• Catequizandos fazem o sinal da cruz na água benta e dizem:
“Eu, _____________ sou batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
• Catequizandos acendem o Círio Pascal (pode ser os pais, padrinhos ou catequistas e podem dizem enquanto a vela é acesa: Recebe a luz de Cristo)
• Motivação do padre para a renovação


RENOVAÇÃO

1. Pela graça do batismo o que nós nos tornamos?
R. Nos tornarmos filhos de Deus, Irmãos de Jesus Cristo e membros da Igreja.

2. Vocês crêem em Deus que, por amor, tudo criou?
R. Creio

3. Vocês crêem em Jesus Cristo, Filho de Deus, que nasceu da Virgem Maria, que sofreu e morreu para nos salvar?
R. Creio


4. Vocês crêem no Espírito Santo, fonte de amor?
R. Creio

5. Renunciam a tudo o que afasta vocês de Deus?
R. Renuncio

6. Vocês prometem seguir sempre a Jesus Cristo?
R. Prometo

7. Vocês acreditam na ressurreição e na vida eterna?
R. Acredito 

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OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA



O conhecimento humano começa pelos sentidos e, para chegar a conhecer as coisas que os ultrapassam, temos de utilizar imagens, símbolos ou comparações, que desvelam um pouco o desconhecido. Deus procedeu conosco do mesmo modo, instituindo os sinais sensíveis que chamamos de sacramentos, para expressar as realidades sobrenaturais da graça. Mas a onipotência divina faz mais do que nós podemos fazer. Deus concedeu a estes sinais sensíveis SIGNIFICAR e PRODUZIR a graça. Para entender melhor o efeito dos sacramentos podemos compará-los com a vida natural, vendo que na ordem da graça:

Batismo, Confissão, Comunhão, Crisma, Ordem, Matrimonio, Unção dos Enfermos

nascemos para a vida sobrenatural pelo Batismo,
nos fortalecemos pela Confirmação,
mantemos a vida com o alimento da Eucaristia,
se perdemos a vida da graça pelo pecado, a recuperamos pela Penitência ( confissão),
e com a Unção dos Enfermos nos preparamos para a viagem que acabará no céu.
Para socorrer as necessidades da Igreja como sociedade, temos o sacramento da:
Ordem sacerdotal, que institui os ministros da Igreja,
Matrimônio, que com os filhos perpetua a sociedade humana e faz crescer a Igreja quando estes são regenerados pelo batismo.


1. O que são os sacramentos

Os sacramentos são sinais sensíveis e eficazes da graça, instituídos por Jesus Cristo e confiados à Igreja, através dos quais nos é dispensada a vida divina. Sinal sensível é uma coisa conhecida que manifesta outra menos conhecida; se vejo fumaça, descubro que existe fogo. Mas dizemos também sinal eficaz porque o sacramento não só significa, mas que produz a graça (a fumaça só significa fogo, mas não o produz).

2. O porque da instituição dos sacramentos

Podemos nos perguntar por que Cristo quis fazer assim as coisas. Ele pode comunicar a graça diretamente, sem recorrer a nenhum meio sensível, ainda que tenha querido acomodar-se a nossa maneira de ser, dando-nos os dons divinos por meio de realidades materiais que usamos, para que fosse mais fácil para nós consegui-los. No batismo, por exemplo, assim como a água purifica naturalmente, o sacramento purifica: o sacramento lava e limpa sobrenaturalmente a alma, tirando o pecado original e qualquer outro pecado que possa existir, mediante a infusão da graça. Esta foi a pedagogia de Cristo durante sua vida pública, servindo-se de coisas naturais, de ações externas e de palavras. Tocou com sua mão o leproso e lhe disse; "Quero, fica limpo" (Mateus 8,3); untou com barro os olhos do cego de nascimento e ele recuperou a vista (cf. João 9,6-7); para comunicar aos Apóstolos o poder de perdoar os pecados, soprou sobre eles e pronunciou umas palavras (cf. João 20,22). Assim como a Santíssima Humanidade de Cristo é o instrumento único à Divindade de que se serve o Verbo para realizar a Redenção da humanidade, assim as coisas ou ações dos sacramentos são os instrumentos separados pelos quais Deus nos santifica, acomodando-se a nossa maneira de ser e de entender.

3. Jesus Cristo instituiu os sete sacramentos

Todos os sacramentos foram instituídos por Jesus Cristo -que é o autor da graça e pode comunica-la por meio de sinais sensíveis- e eles são sete: Batismo, Confirmação, Eucaristia, Penitência, Unção dos Enfermos, Ordem e Matrimônio. Nos sete sacramentos estão atendidas todas as necessidades da vida sobrenatural do cristão.

4. Os sacramentos da Igreja

Cristo confiou os sacramentos a sua Igreja, e podemos dizer que são "da Igreja" em um duplo sentido: a Igreja faz ou administra ou celebra os sacramentos, e os sacramentos constroem a Igreja (o batismo gera novos filhos da Igreja, etc..). Existem, pois, por ela e para ela.

5. Os sacramentos da fé

Os sacramentos estão ordenados à santificação dos homens, à edificação do Corpo de Cristo e, em definitivo, a dar culto a Deus, mas como sinais, tem também uma finalidade instrutiva. Não só supõem a fé, também a fortalecem, a alimentam e a expressam com palavras e ações; por isso são chamados sacramentos da fé.

6. Efeitos dos sacramentos

Os sacramentos, se são recebidos com as disposições requeridas, produzem como fruto:

Graça santificante. Os sacramentos dão ou aumentam a graça santificante. O batismo e a penitência dão a graça; os outros cinco aumentam a graça santificante e só se devem recebe-los estando na graça de Deus. Aquele que os recebe em pecado mortal comete pecado de sacrilégio.
Graça sacramental. Além da graça santificante que concedem os sacramentos, cada um outorga algo especial que chamamos graça sacramental. É um direito de receber de Deus, no momento oportuno, a ajuda necessária para cumprir as obrigações contraídas ao receber aquele sacramento. Assim, o batismo dá a graça especial para viver como bons filhos de Deus; a confirmação concede a força e o valor para confessar e defender a fé até a morte, se for preciso; o matrimonio, para que os cônjuges sejam bons esposos e eduquem de forma cristã os filhos; etc..
Caráter. O batismo, confirmação e ordem sacerdotal concedem, além disso, o caráter, que é um sinal espiritual e indelével que confere uma peculiar participação no sacerdócio de Cristo. Por isso, estes sacramentos só se recebem uma única vez. 

7. De que se compõe um sacramento

Um sacramento se compõe de matéria, forma e o ministro que o realiza com a intenção de fazer o que faz a Igreja.

A matéria é a realidade ou ação sensível, como a água natural no batismo, os atos do penitente na confissão (contrição, confissão e satisfação).
A forma são as palavras que, ao faze-lo, se pronunciam.
O ministro é a pessoa que faz ou administra o sacramento. 

8. Diversidade de sacramentos

Seguindo a analogia entre vida natural e etapas da vida sobrenatural, podem-se distinguir nos sacramentos, três grupos distintos:

a) Sacramentos da iniciação cristã: Batismo, Confirmação e Eucaristia, que põem os fundamentos da vida cristã e comunicam a vida nova em Cristo;

b) Sacramentos de cura: Penitência e Unção dos Enfermos, que curam o pecado e as feridas da nossa debilidade;

c) Sacramentos a serviço da comunidade: Ordem sacerdotal e Matrimônio, estabelecidos para socorrer as necessidades da comunidade cristã e da sociedade humana.

Os sacramentos formam um organismo no qual cada um deles tem sua função vital. A Eucaristia ocupa um lugar único, enquanto "sacramento dos sacramentos". Podemos dizer com Santo Tomás de Aquino que "todos os outros sacramentos estão ordenados para a Eucaristia como seu fim".

9. Os sacramentos são necessários para a salvação

Os sacramentos não só são importantes, mas necessários, se queremos viver a vida cristã e aumenta-la em nós. São como os canais que conduzem a água, e, neste caso, trazem para a nossa alma a graça da redenção de Cristo na cruz. E são necessárias também as nossas disposições para receber -ou receber com maior abundância- a água limpa da graça. Dão sempre a graça se são recebidos com as devidas disposições, e se não se recebe mais graça, não é por culpa do sacramento, mas por falta de melhor preparação. É preciso aproximar-se, portanto, para receber os sacramentos, com a melhor disposição possível, para podermos receber a graça com abundância.

10. Propósitos de vida cristã

Agradecer ao Senhor a instituição dos sete sacramentos e demonstrar a estima por eles, preparando-se muito bem para recebe-los.
Receber com freqüência os sacramentos da Penitência e da Eucaristia