Hoje
nossa reflexão deve ser:
Paixão
– Sofrimento de Jesus Cristo em toda via dolorosa
Morte
– Morte de Jesus
Ressureição
- no domingo de páscoa.
Hoje
a ornamentação de fizemos dentro igreja é muito simples, estamos no VELATIO, um
período de luto, velando o Cristo e refletindo sobre o sofrimento dele.
Nesses
últimos dois anos, possamos estender nosso Velátio, as todas as famílias do mundo
vítimas da COVID.
Hoje
cobrimos de roxo todas as imagens de Santos da Igreja, das capelas (roxo – cor fúnebre
que é dor e penitência, por isso o jejum aconselhado a todos) muitas pessoas em
casa também fazem isso, e fazemos isso por um objetivo: para não nos
distrairmos, entrando na igreja e vendo uma imagem, parando em frente dela e
rezando por intercessão, ou pedindo algo.
Hoje
é o Mistério Pascal – o altar está vazio mas ele é o essencial, hoje o altar
sem celebração da Santa Missa está vazio, pois é onde se opera e atualiza o
Sacrifício do Cordeiro que tira o pecado do mundo. O altar vazio é a
representação do Sacrifício de Cristo e do seu Amor por todos nós.
Nessa
simples ornamentação no sepulcro de Cristo, que fizemos hoje, esses espinhos
são uma forma de representar nosso mundo atual, por tantos males e dores que a
nossa geração está vivendo, a história que aprendemos na escola nos conta de
muitos outros momentos que a humanidade sofreu com doenças, guerras. Mas nós
que temos menos de 60 anos, não tínhamos vivido uma situação crítica de
pandemia como essa que estamos vivendo agora. E parece que não aprendemos com a
história que nos contaram, tivemos de viver a nossa história também de dor, e
ter esperanças que tenhamos aprendido com ela, a ajudar mais, acreditar mais,
confiar mais, enfim amar mais.
Hoje
quando a gente para, olha e reflete sobre a dor e a morte, e toda a paixão: “sofrimento”
que a morte nos causa, pedir que tenhamos fé. Deixemos de lado a raiva, a
vingança, o oportunismo que muitas vezes são sentimentos que a morte nos causa
pelas nossas perdas, substituindo esses
sentimentos por esperanças na humanidade e na vida eterna.
Olhando
mais profundamente a morte, nesses galhos secos de espinhos, enxergar que mesmo
na morte, existe uma beleza. A partir do momento que você enxerga a morte e
valoriza a vida.
Olhando
o sepulcro, olhando as imagens cobertas, olhando a simplicidade desses
espinhos, entender que não são os bens que você acumulou na vida, nem seu
status social, sua conta bancária, não são os cargos, não são as vantagens políticas,
não são os seus políticos de preferência, não são seus números de seguidores, não
é o seu dinheiro e sua influência que importam...
No
fim, tudo será simples.
Acumule-se
em sua vida de boas ações: para a sua família, seus amigos, aos menos
favorecidos e aos mais favorecidos também. Seja bom com todos e com você mesmo.
Nunca será o que você tem e conquistou, no fim, sempre será o que você promoveu
de bom na vida de outras pessoas, sejam elas milhões, milhares ou uma única
pessoa.
Quaresma
é discernir, resguardar, se conectar com o Divino, perdoar, se perdoar e também
pedir perdão com sinceridade.
Que
você saiba esperar a Páscoa do Senhor e se tornar uma pessoa melhor.
“Memórias,
pensamentos e palavras – Geizom Sokacheski”
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