segunda-feira, 25 de abril de 2011

Missa Crismal, Instituição da Eucaristia e Lava - pés.

Quinta feira – Santa: LAVA – PÉS.

A maioria das pessoas guarda em sua memória apenas o Lava – Pés ( Ato que todos os sacerdotes realizam na Quinta Feira Santa, em sinal de igualdade aos demais. O mesmo ato que o próprio Cristo fez, ao lavar os pés dos apóstolos).

Mas não somente Lava – Pés, A Igreja nos convida a comemorar a Missa Crismal da benção dos Santos Óleos e também dia do padre sabiam, porque nesta missa os padres renovam os seus votos  ( A Missa que os Bispos fazem com todos os padres) pode ser na quarta feira ou na quinta feira pela manhã).

A celebração da ultima Ceia do Senhor com os apóstolos " Instituição da Eucaristia que é onde tem o momento " Lava - pés".
 
A celebração da Ceia do Senhor ( Intituição da Eucaristia e Lava - pés acontece em quatro momentos:
A – Liturgia da Palavra: apresenta uma conexão entre Páscoa judaica e Páscoa cristã
B – Lava-pés: descreve em modo gestual a Páscoa de Cristo como serviço
C – Eucaristia: destaca o memorial da instituição da eucaristia (“neste dia” no Canon Romano)
D – Reposição do Santíssimo: gesto de Adoração pela presença do Senhor na eucaristia.

Como ela começa:
Justamente com a  memória especial da Ceia do Senhor
A reconciliação dos penitentes, você lembra dessa parte (“Nós, porém, nos gloriamos na cruz…”);
Cmemorava a Instituição da Eucaristia – Lava Pés.


História
Na Quinta-Feira de Endoenças, Cristo ceou com seus apóstolos, seguindo a tradição judaica do Sêder de Pessach, já que segundo esta deveria cear-se um cordeiro puro; com o seu sangue, deveria ser marcada a porta em sinal de purificação; caso contrário, o anjo exterminador entraria na casa e mataria o primogênito dessa família (décima praga), segundo o relatado no livro do Êxodo. Nesse livro, pode ler-se que não houve uma única família de egípcios na qual não tenha morrido o primogênito, pelo que o faraó permitiu que os judeus abandonassem do Egito, e eles correram o mais rápido possível à sua liberdade; o faraó rapidamente se arrependeu de tê-los deixado sair, e mandou o seu exército em perseguição dos judeus, mas Deus não permitiu e, depois de os judeus terem passado o Mar Vermelho, fechou o canal que tinha criado, afogando os egípcios. Com a morte e ressurreição  o cordeiro pascoal de então passou a ser o próprio Cristo, entregue em sacrifício pelos pecados da humanidade e dado como alimento por meio da hóstia.

Celebração
No século VI e VII, a quinta feira santa era chamada de “Natalis Calicis”.
Até antes da reforma, era chamada de “Feria V in Coena Domini”.
Após a reforma litúrgica, a terminologia passou a ser “Feria V Hebdomadae Sanctae” (Quinta-feira da Semana Santa) para a terminologia geral e, para as duas missas celebradas neste dia: “Ad Missam Chrismatis” para a missa crismal, realizada na quinta-feira santa pela manhã e “Missa vespertina in Cena Domini”, para a Missa vespertina da Ceia do Senhor.

Com a missa vespertina da Ceia do Senhor tem início o Tríduo Pascal da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. Celebra-se nesta noite, a Páscoa Ritual: aquilo que Jesus realizaria posteriormente na cruz, ele o fez em forma ritual dando à Igreja e à humanidade o sacramento da Eucaristia. A antífona de entrada desta missa, do texto de Gl 6,14, anuncia o tema global de todo o Tríduo Pascal: a cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória; nele está a nossa vida e ressurreição e nele está a salvação e a libertação. É a redenção  presente no Mistério Pascal celebrado no Tríduo: Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.

A missa “In coena domini” (Ceia do Senhor) é celebrada ao anoitecer da quinta-feira santa. Nesta celebração faz-se memória da Instituição da Eucaristia e do mandamento novo. Após a homilia, pode-se realizar o rito do lava-pés (é facultativo), repetindo assim o gesto de Jesus que, na última ceia lavou os pés de seus discípulos (Cf. Jo 13,3-17).

No final da missa, depois da última oração da missa, o altaer é desnudo " momento muito forte para o Catolicismo, pois representa o próprio Cristo desnudo e todas as flores e tudo o que houver no altar é retirado, o  Santíssimo Sacramento é levado em procissão até um  tabernáculo fora da igreja ou localizado na lateral da mesma, diante do qual, a comunidade é convidada a fazer adoração solene até a meia noite e, após este horário, a adoração é simples e silenciosa.

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