Rua XV, que lembranças me traz!
Que sentimentos, tão vivos e plenos, jogas em meu coração.
A esquina do bondinho, aquele prédio, aquele elevador, aquele andar.
O seu cheiro!
Um cheiro doce e agradável, de alguém prestes das 25 primaveras.
Mas que cheiro, que cheiro tem sua pele, seu rosto, seu corpo!
Cheiro que ascende meus desejos, que ativa minha imaginação.
Mas sobre tudo, para o meu coração!
Me, fazendo ficar sem respiração.
Quando chegava a noite, para mim começava o dia.
Pois logo eu te veria, e só assim havia dia para mim.
Queria ser o antidoto, para todos os teus males.
Que através do meu abraço, lhe tirasse, qualquer tipo de dor.
Mas o que não percebi, é que tu estevas doente.
Na verdade estavas doente de amor, um amor por outro cara.
Quem estava no fim da vida era eu mesmo.
Minha vida era você!
Sem me dar conta eu te perdia, para a própria vida, que tinha te colocado em meu caminho.
Agora ela te tirava de mim, e dava a ti, nova esperança.
E eu em estado de coma, me agarrando a um único sinal de vida.
O da sua felicidade, mesmo que com outra pessoa.
Escrito por Geizom, em 03/03/2003
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