COM O
TEMPO.
Curitiba,
07/05/2003
Quando
pequeno, eu ouvia falar de amor.
Eu pensava,
que...
Que amar, fosse dar presentes no aniversário, no
natal, páscoa, bem afinal eu era criança.
Pouco tempo
depois, achava que seria papai e mamãe sempre casados, a mamãe fazendo o café
da manhã, almoço e nos dando carinho.
Papai
trabalhando, e chegando em casa no fim da tarde trazendo balas, e com alguma
sorte um chocolate para eu e meus irmãos.
Ficando um
pouco mais adolescente, que fosse aquela linda menina morena, que morava perto
da minha casa, ou então a devoção que tinha na igreja.
Na
juventude, que fosse tudo aquilo que eu desejava.
Então tudo
ficou confuso, tudo me parecia amor.
Ajudar os
que mais necessitavam, a atenção continua e constante a família, aos
pequeninos, a disposição, nos serviços impostos pela religião.
Os amigos,
e a postura pessoal.
Dava
suprema atenção ao amor, que as outras pessoas sentiam, e a maneira como
demonstravam isso.
Como eram a
suas mais diferentes formas de amar.
O amor me
chamava atenção.
Descobri
que eu era apaixonado pelo amor, unicamente o amor.
O amor
fazia pessoas sofrerem, e isso me chamava atenção.
Seria então
esta uma maneira de amar?
Cheguei a
minha fase adulta.
Percebi e
aprendi tantas maneiras de amar, tantas formas e ações.
Independente
da pessoa, local, forma, cultura, certo ou errado, o amor é a mesma base em
todos.
Não depende
de posição social, racial, sexual, cultural.
Na verdade
o amor é independente por si só.
Todos podem
amar.
Existem alguns
erros?
Sim
existem, confunde-se amor com desejo, ambição, preconceito, religião.
Hoje eu
acho que:
Mesmo os
que erram, e nesse caso somos todos!
Mesmo assim
temos o direito e devemos amar.
Cada qual
com seus preceitos, limitações e escolhas.
Afinal quem
nos criou, o fez de maneira igual.
Amando a
cada filho seu individualmente, mas da maneira que os fez.
Sem mais
nem menos.
Apenas
amando.
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