sábado, 22 de setembro de 2012

Com o tempo!


COM O TEMPO.
Curitiba, 07/05/2003
Quando pequeno, eu ouvia falar de amor.
Eu pensava, que...
Que   amar, fosse dar presentes no aniversário, no natal, páscoa, bem afinal eu era criança.
Pouco tempo depois, achava que seria papai e mamãe sempre casados, a mamãe fazendo o café da manhã, almoço e nos dando carinho.
Papai trabalhando, e chegando em casa no fim da tarde trazendo balas, e com alguma sorte um chocolate para eu e meus irmãos.
Ficando um pouco mais adolescente, que fosse aquela linda menina morena, que morava perto da minha casa, ou então a devoção que tinha na igreja.
Na juventude, que fosse tudo aquilo que eu desejava.
Então tudo ficou confuso, tudo me parecia amor.
Ajudar os que mais necessitavam, a atenção continua e constante a família, aos pequeninos, a disposição, nos serviços impostos pela religião.
Os amigos, e a postura pessoal.
Dava suprema atenção ao amor, que as outras pessoas sentiam, e a maneira como demonstravam isso.
Como eram a suas mais diferentes formas de amar.
O amor me chamava atenção.
Descobri que eu era apaixonado pelo amor, unicamente o amor.
O amor fazia pessoas sofrerem, e isso me chamava atenção.
Seria então esta uma maneira de amar?
Cheguei a minha fase adulta.
Percebi e aprendi tantas maneiras de amar, tantas formas e ações.
Independente da pessoa, local, forma, cultura, certo ou errado, o amor é a mesma base em todos.
Não depende de posição social, racial, sexual, cultural.
Na verdade o amor é independente por si só.
Todos podem amar.
Existem alguns erros?
Sim existem, confunde-se amor com desejo, ambição, preconceito, religião.
Hoje eu acho que:
Mesmo os que erram, e nesse caso somos todos!
Mesmo assim temos o direito e devemos amar.
Cada qual com seus preceitos, limitações e escolhas.
Afinal quem nos criou, o fez de maneira igual.
Amando a cada filho seu individualmente, mas da maneira que os fez.
Sem mais nem menos.
Apenas amando.

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