Preciso.

Curitiba, 20/05/2003 – Praça Osório.

Eu estava saindo do trabalho, e precisei parar aqui, parar escrever.

To usando um guardanapo que peguei aqui na casa de sucos.
Fico pensando, será que algum dia você vai ler essas coisas tolas que eu fico escrevendo?
Quem será que esta merecendo uma surra, você ou eu, rs.
Talvez ambos e de forma igual.
Você disse que gosta de mim, e disse que você achava que eu seria o cara certo.
Até para seus amigos e amigas você disse isso.
Na verdade você me disse que gostava de mim, três vezes, mas você não disse como é que gosta.
Eu preciso disso, preciso ouvir palavras claras e diretas, talvez tudo tivesse sido diferente.
Eu também não tive coragem de perguntar.
Novamente ficou algo no ar.
Será mesmo verdade, que o tempo e a vida, aproveitam apenas alguns momentos, para nos dar uma única chance.
E esta nossa chance foi largada, ao capricho do tempo, jogada ao vento.
Quem sabe, o vento algum dia, ira trazer você de volta pra mim.
Mas a vida, me obriga a mudar de conduta.
Preciso te esquecer, esquecer de tudo.
Realmente preciso, não por mim, mas pelos outros.
Eu preciso.