sábado, 22 de setembro de 2012

Doce


DOCE
06/05/2003 – Curitiba
Suspiro doce,
Cheiro de orvalho.
Teu corpo que reflete com o luar, teu jeito, tua boca fina.
Teu rosto pequeno e o teu olhar.
Tua pele macia, e meu desejo que arde.
Minha moral que incendeia, meu pudor acaba sumindo.
Quando sinto teu cheiro e quando te pego.
E entro então em uma existência, que é surpreendentemente inovadora.
Quando o momento se atrapalha com a razão.
Onde o desejo não conhece prisão, e o amor que é tão quisto, precisa ser negado.
E apenas o desejo, toma o lugar.
Onde apenas por alguns minutos, segundos, o prazer nos faz esquecer.
É o êxtase, o amor bate a porta.
A vida, parece tão vazia sem você.
A negação contra os atos nos pesa.
O que pela razão seria, que após a tormenta, viria a calmaria, no nosso caso...
Ela apenas começa.
Depois da calmaria que vem a tempestade.
Após o êxtase da relação, que vem com a calmaria da explosão dos desejos.
Vem a tormenta do amor, a dor da solidão.
Que nunca se acaba

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