DOCE
06/05/2003
– Curitiba
Suspiro
doce,
Cheiro de
orvalho.
Teu corpo
que reflete com o luar, teu jeito, tua boca fina.
Teu rosto
pequeno e o teu olhar.
Tua pele
macia, e meu desejo que arde.
Minha moral
que incendeia, meu pudor acaba sumindo.
Quando
sinto teu cheiro e quando te pego.
E entro
então em uma existência, que é surpreendentemente inovadora.
Quando o
momento se atrapalha com a razão.
Onde o
desejo não conhece prisão, e o amor que é tão quisto, precisa ser negado.
E apenas o
desejo, toma o lugar.
Onde apenas
por alguns minutos, segundos, o prazer nos faz esquecer.
É o êxtase,
o amor bate a porta.
A vida,
parece tão vazia sem você.
A negação
contra os atos nos pesa.
O que pela
razão seria, que após a tormenta, viria a calmaria, no nosso caso...
Ela apenas
começa.
Depois da
calmaria que vem a tempestade.
Após o
êxtase da relação, que vem com a calmaria da explosão dos desejos.
Vem a
tormenta do amor, a dor da solidão.
Que
nunca se acaba
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