segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Só.


SÓ.
Curitiba, 13/05/2003, escrito por: Geizom Sokacheski.

Estou sozinho, errei no começo, eu pensava que era obrigação, que todos me adorassem.
Quando jovem, deixava-me admirar, desejar e gostava disso.
Eu todo soberbo,  e as pessoas eram assim comigo.
O tempo passou, e as pessoas foram viver suas vidas, tomaram outros rumos.
Pararam de me admirar, me deixaram só.
Hoje quando eu as procuro, quando eu disco no telefone, eu percebo que...
Eu estou só, tenho andando muito sozinho e infeliz.
Preciso de alguém que me admire, é tudo tão vazio.
Hoje sei que quem, mais me amou e me ajudou, foi também quem eu mais humilhei.
Foi quem eu mais usei, e nunca dei importância.
Eu nunca parei para observar, e hoje eu estou só.
Eu quis tudo, e eu tinha de tudo, mas não dei valor.
Estou solitário, fraco, sem ninguém. 

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