SÓ.
Curitiba, 13/05/2003, escrito por: Geizom Sokacheski.
Estou sozinho, errei no
começo, eu pensava que era obrigação, que todos me adorassem.
Quando jovem, deixava-me
admirar, desejar e gostava disso.
Eu todo soberbo, e as pessoas eram assim comigo.
O tempo passou, e as pessoas
foram viver suas vidas, tomaram outros rumos.
Pararam de me admirar, me
deixaram só.
Hoje quando eu as procuro,
quando eu disco no telefone, eu percebo que...
Eu estou só, tenho andando
muito sozinho e infeliz.
Preciso de alguém que me
admire, é tudo tão vazio.
Hoje sei que quem, mais me
amou e me ajudou, foi também quem eu mais humilhei.
Foi quem eu mais usei, e
nunca dei importância.
Eu nunca parei para
observar, e hoje eu estou só.
Eu quis tudo, e eu tinha de
tudo, mas não dei valor.
Estou
solitário, fraco, sem ninguém.
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